Município de Serra do Navio registra cheia do rio Amapari; Defesa Civil do AP monitora região


Pedra Branca e Serra do Navio são as regiões que mais preocupam no momento. Imagens mostram parte de uma residência alagada na cidade serrana.  Defesa Civil acompanha cheia do Rio Amapari
Com o aumento das chuvas em razão do inverno amazônico, as equipes da Defesa Civil estadual estão monitorando os níveis dos rios do interior do Amapá. As cidades de Serra do Navio e Pedra Branca do Amapari são as que mais preocupam neste momento, ambas são cortadas pelo rio Amapari, que já registra cheias.
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Imagens feitas por um morador da comunidade Colônia de Água Branca de Serra do Navio mostram que as águas do Amapari invadiram parte da sua residência. A região é uma das atingidas anualmente pelo fenômeno. (veja vídeo acima). 
De acordo com a prefeita de Serra do Navio, Paulinha Santos, uma força tarefa em parceria com a Defesa Civil estadual está sendo montada para atender as comunidades ribeirinhas. 
“Já estamos em monitoramento com todas as equipes estaduais e municipais. As regiões que preocupam a gestão municipal são as comunidades do Pedra Preta, Cachaço, Capivara e Sucuriju, são essas regiões que todos os anos ficam em alerta. Traçamos medidas estratégicas para dar total apoio às famílias que estão em risco de ser afetadas”, disse a prefeita. 
Equipes da Defesa Civil estão em campo realizando monitoramento
Rede Amazônica/reprodução
O tenente-coronel Vilmar Laurindo, secretário executivo da Defesa Civil do Amapá, destaca que o órgão monitora principalmente os rios Amapari, Jari e Oiapoque, apontados como os principais do Estado. 
“Nós temos acesso a diversas estações hidro meteorológicas do Estado. Nós conseguimos monitorar diversos pontos do rio Amapari, Jari e Oiapoque, nós temos sempre esse parâmetro de saber o que está acontecendo. Além disso, o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) tem acesso a tecnologias de satélites e previsões aprimoradas e eles emitem diariamente alertas para a gente”, explicou o secretário. 
Segundo Laurindo, em Laranjal do Jari, no Sul do Estado, ainda não foram registrados alagamentos, mas o rio tende a subir rápido e as chuvas em maior volume este ano são um alerta.
Já na capital, a preocupação é com o rio Amazonas, a previsão é que o majestoso tenha picos de maré de cerca de quatro metros. De acordo com a Defesa Civil, o aumento deve ser em março, quando são registrados os maiores volumes de chuvas. 
“Segundo os dados meteorológicos, ainda estamos dentro das médias históricas, mas já temos registros de chuvas acima da média, num período de inverno mais curto. As lançantes que chamamos em período de seca são de até dois metros e meio, mas já temos registros de maré de até quatro metros”, disse Laurindo. 
Rio Amazonas, na orla da cidade, durante dia de chuva
João Pantoja/Rede Amazônica
O inverno amazônico segue até a metade do 1º semestre, enquanto isso, ações seguem sendo realizadas. 
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