Gigantes esquecidos: Veja 10 arranha-céus abandonados pelo mundo

Por conta de crises econômicas ou de projetos ambiciosos que não deram certo, vários arranha-céus do mundo acabaram ficando abandonados.
Alguns desses edifícios chegam a estar em estado de deterioração, segundo revela o site Business Insider.
Apesar de a revitalização dessas construções ser uma possibilidade, os gastos necessários são exorbitantes, e muitas vezes as administrações públicas não veem justificativa para fazer esse investimento.
A seguir, confira uma lista de 10 desses colossos de concreto e aço esquecidos, ordenados do menor para o maior.
A construção de 40 andares foi parcialmente finalizada antes da eclosão da Guerra Civil Libanesa, em 1975. Foi investido um valor de US$ 15 milhões (cerca de R$ 85,65 milhões) para construir o prédio.
9) Plaza Tower, EUA (162 m): A construção desse edifício, que fica em Nova Orleans, teve início nos anos 1960. Inicialmente, ele foi concebido para abrigar escritórios, mas acabou seriamente danificado pelo furacão Katrina, em 2005, que comprometeu sua estrutura.
Ao longo dos anos, o prédio enfrentou uma série de complicações, como a proliferação de mofo tóxico, o que levou ao seu fechamento. Em 2021, a queda de um painel atingiu um ciclista. Agora, a cidade planeja demolir a construção, embora ainda exista a expectativa de que um investidor possa se interessar pelo local.
8) 900 Chestnut, EUA (179 m): Também chamado de One AT
No entanto, depois que a AT
Até hoje, a estrutura permanece inacabada, apresentando riscos de segurança, como metais enferrujados e fiações à mostra. O prédio se tornou um símbolo do fracasso de grandes projetos na região.
6) Centro Financiero Confinanzas, Venezuela (190 m): Esse arranha-céu, também chamado de Torre de David, tem 45 andares e foi projetado para ser um centro financeiro. Sua construção foi interrompida em 1994, devido à crise econômica e à morte de seu idealizador, David Brillembourg.
Durante anos, cerca de 3 mil pessoas ocuparam o prédio, formando uma comunidade improvisada. No entanto, em 2014, as autoridades removeram os moradores devido às condições precárias do local.
5) 1 Seaport, EUA (204 m): Localizado em Nova York, esse edifício foi projetado como um empreendimento de luxo, mas enfrentou sérios problemas estruturais. Foram investidos US$ 273 milhões (cerca de R$ 1,56 bilhão).
Em 2020, a construção foi interrompida após as autoridades detectarem que o prédio estava afundando e se inclinando. O projeto segue indefinido, enquanto os responsáveis tentam encontrar uma solução para concluí-lo.
4) Oceanwide Plaza, EUA (206 m): Este complexo de três torres, localizado em Los Angeles, foi projetado para abrigar um hotel de luxo e residências, mas teve sua construção interrompida em 2019 devido a problemas financeiros.
Com 60% da obra concluída e um custo total de US$ 1 bilhão (R$ 5,71 bilhões), ainda são necessários US$ 800 milhões (R$ 4,57 bilhões) para finalizá-lo. Apesar da intenção de retomar o projeto, os obstáculos financeiros seguem como um grande desafio.
3) Ryugyong Hotel, Coreia do Norte (330 m): O arranha-céu de 105 andares, que fica em Pyongyang, começou a ser construído em 1987, mas foi abandonado nos anos 1990 devido à crise econômica da Coreia do Norte.
Apesar de retomadas ocasionais, o edifício continua incompleto. Finalizá-lo custaria cerca de US$ 2 bilhões (em torno de R$ 11,42 bilhões), mas, por enquanto, ele permanece como um símbolo da má gestão.
2) SkyCity, Filipinas (335 m): Planejado para ser o prédio mais alto das Filipinas, teve sua construção iniciada em 1997, mas nunca foi concluído devido a disputas legais e falta de financiamento.
Hoje coberto por musgos, o arranha-céu teve um custo estimado de US$ 85 milhões (aproximadamente R$ 485,35 milhões).
1) Goldin Finance 117 Tower, China (598 m): Um dos arranha-céus abandonados mais altos do mundo teve sua construção iniciada em 2008, mas sofreu os impactos da crise financeira global da década de 2010.
Atualmente, estima-se que seria preciso investir cerca de US$ 10 bilhões (R$ 57,1 bilhões) para finalizar o projeto. O futuro da torre ainda é uma incógnita, já que as obras foram totalmente paralisadas.
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