Acre é o segundo estado do Norte com menor cobertura de coleta de lixo por domicílio


Estado está abaixo do percentual nacional, que é de 86%. Pesquisa do IBGE mostra ainda que o Acre está em quarto lugar da região Norte no percentual de domicílios que tem a rede geral como principal fonte de abastecimento de água. Pesquisa mostra que menos de 70% dos domicílios recebem coleta domiciliar de lixo
Guilherme Barbosa
O estado do Acre figura em quinto lugar no ranking dos estados que possuem os piores domicílios com coleta direta de lixo. Isto é o que aponta a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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Segundo o levantamento, o Acre tem um percentual de 72% de domicílios com coleta direta de lixo, ficando atrás somente do Maranhão (62%), Rondônia (69,1%), Piauí (69,7%) e Bahia (71,6%). A coleta direta de lixo é realizada no domicílio, por empresa de limpeza urbana.
O número coloca o estado em segundo lugar entre as unidades federativas da região Norte, atrás somente de Rondônia.
Acre figura em quinto lugar entre os estados que menos têm domicílios com coleta direta de lixo
Reprodução/IBGE
Em todo o Brasil em 2022, havia 5,1 milhões de domicílios cujo destino do lixo era a queima na propriedade. As maiores incidências foram observadas nas regiões Norte (16,0%) e Nordeste (14,2%), as quais reuniam 3,6 milhões de domicílios nessa condição.
A PNAD Contínua constatou, ainda, que o destino do lixo dos domicílios no Brasil é feito, principalmente, por meio de coleta direta por serviço de limpeza. Considerando-se apenas os domicílios urbanos, em 93,8% dos domicílios o lixo era coletado por serviços de limpeza.
Abastecimento de água
Além da destinação do lixo, a PNAD Contínua levantou também informações sobre serviços de saneamento básico, como abastecimento de água, por exemplo.
No Norte, apenas 60% dos domicílios tinham a rede geral como principal fonte de abastecimento de água. O percentual de domicílios, total e em situação urbana, com rede geral como principal forma de abastecimento de água, o Norte vai para 69,9%. Da região, o Acre fica em quarto lugar no percentual, com 59,2% das residências.
Dos 74,1 milhões de domicílios estimados pela PNAD Contínua em 2022 em todo o Brasil, 98,1% (72,7 milhões) possuíam água canalizada, o que representa um aumento de 0,9% em relação a 2016. Os domicílios com acesso à rede geral de abastecimento de água correspondiam a 88,0% (65,2 milhões) do total de unidades domiciliares do País.
A PNAD Contínua visita os domicílios selecionados por cinco trimestres consecutivos, uma vez a cada trimestre, sendo as características gerais dos domicílios investigadas somente na primeira visita ao domicílio.
As informações divulgadas representam a consolidação de dados de, aproximadamente, 168 mil domicílios que participaram da amostra da pesquisa ao longo dos quatro trimestres do ano de 2022.
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