Acre está entre os estados com tendência de alta nos casos de síndrome respiratória em crianças


Boletim InfoGripe, divulgado na sexta-feira (16), destaca que vírus sincicial respiratório é responsável pelo aumento dos casos nessa faixa etária. Dados correspondem ao período de 4 a 10 de junho. Fiocruz aponta sinal de crescimento em casos de síndrome respiratória em crianças e adolescentes no Acre
Reprodução/Freepik
O Acre está entre os cinco estados que apresentam sinal de crescimento, na tendência de longo prazo, nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) especificamente em crianças. O dado é do Boletim InfoGripe divulgado na sexta-feira (16) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e corresponde à semana epidemiológica 23, que vai de 4 a 10 de junho deste ano.
Ainda de acordo com a atualização do cenário epidemiológico, há sinal de crescimento presente fundamentalmente nas crianças, com destaque para o vírus sincicial respiratório que é o responsável pelo aumento dos casos nessa faixa etária.
Além do Acre, mais três estados da região Norte mostram crescimento de casos associado às crianças: Amapá, Pará e Roraima.
No geral, oito estados figuram entre os que apresentam tendência de alta, seja em crianças ou não. São eles:
Acre;
Alagoas;
Amapá;
Pará;
Paraíba;
Rio Grande do Norte;
Roraima;
Sergipe.
Já entre as capitais, além de Rio Branco, oito apresentam sinal de crescimento: Aracaju (SE), Belém (PA), Boa Vista (RR), Cuiabá (MT), João Pessoa (PB), Macapá (AP), São Luís (MA) e Vitória (ES). Na maioria das cidades citadas, o sinal está presente sobretudo nas crianças.
Boletim Infogripe mostra ainda que o Acre está em estabilidade nos casos nas últimas três semanas
Reprodução/Fiocruz
O estado acreano aparece com 95% de tendência de alta, considerando o longo prazo, ou seja, as últimas seis semanas. Já no curto prazo, últimas três semanas, o Acre aparece em estabilidade.
De acordo com o boletim, o indicador de longo prazo permite avaliação de tendência suavizando o efeito de eventuais oscilações entre semanas consecutivas, algo natural em dados de notificação. Já o de curto prazo permite identificar, de forma oportuna, possíveis alterações no comportamento de longo prazo, mas que necessitam interpretação cautelosa à luz de eventuais oscilações.
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