Enredo da Mocidade ‘volta para o futuro’ destacando o papel do homem como criador, diz Renato Lage

Série do g1 resume, nas palavras dos próprios autores do carnaval das escolas do Grupo Especial, o que será levado para a Sapucaí. Carnavalesco Renato Lage diz que escola vai fazer uma viagem intergaláctica para se reconectar com seu brilho intenso. g1 no carnaval 2025: conheça o enredo da Mocidade Independente de Padre Miguel
“Esse ano, ‘Voltando para o futuro, não há limites para sonhar’, o homem é a figura central do enredo como criador. E hoje a Mocidade vai fazer uma viagem através da sua estrela guia”.
A Mocidade Independente de Padre Miguel fará em 2025 na Sapucaí uma viagem intergaláctica para se reconectar com seu brilho intenso.
Ao g1, para a série em que os carnavalescos resumem os enredos de suas escolas, Renato Lage falou sobre o enredo “Voltando para o futuro – Não há limites para sonhar” (veja no vídeo acima e leia abaixo).
“A gente achou interessante focar sobre essa relação do homem com a criatividade dele com os eventos, com a tecnologia. Na verdade, o homem é epicentro da história toda porque o homem está muito mais tecnológico. […] Então, a gente tem várias situações em que a gente pontua algumas criações dele e os impactos que ele às vezes provoca o planeta”, diz.
“A Mocidade vai trazer um carnaval que vai com a sua característica que a gente implantou aqui nos anos 90 e buscar essa identidade com ela”, acrescenta.
Saiba tudo sobre o carnaval do Rio
Enredo e Samba: Mocidade leva manifesto pelo futuro da humanidade para a Sapucaí
Confira o samba-enredo
O céu vai clarear
Iluminar a Zona Oeste da cidade
E Deus vai desfilar
Pra ver o mago recriar a Mocidade
A luz que nos chega da estrela primeira
Nascida do pó no Cruzeiro do Sul
Do plasma divino das mãos carpinteiras
Ressurge candeia no breu nesse azul
Será que o limbo da imaginação
Perverte a inteligência
O homem com sua ambição
Desconhece a razão desatina a Ciência
Será que há de ter carnaval, sem minha cadência?
Com alas em tom digital
No fim da existência
Me diz afinal quem há de arcar com as consequências?
Se a Mocidade sonhar
No infinito escrever
Versos a luz do luar, deixa!
Quando o futuro voltar
A juventude vai crer
Que toda estrela pode renascer
O verde adoecido da esperança
Ofega sobre o leito da cobiça
Quem vive pelo preço da cobrança
Derrama sua lágrima postiça
Fogo matando a floresta
Bicho morrendo no cio
Febre no pouco que resta
Secam as águas do rio
E a vida vai vivendo por um fio
Naveguei
No afã de me encontrar eu me emocionei
Lembrei da corda bamba que atravessei
São tantas as viradas desta vida
A mão que faz a bomba se arrepende
Faz o samba e aprende
A se entregar de corpo e alma na avenida
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