Lula escolhe presidente do PT, Gleisi Hoffmann, para substituir Padilha na Secretaria de Relações Institucionais


Após o anúncio, Gleisi afirmou que recebia o convite com responsabilidade e que seguirá dialogando democraticamente com os partidos, governantes e lideranças políticas. A posse está prevista para o dia 10 de março. Lula escolhe Gleisi Hoffmann para a articulação política do governo
O presidente Lula indicou a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, para o ministério da articulação política.
Uma reunião precedeu o anúncio. O ministro que sai para o Ministério da Saúde, Alexandre Padilha, e a ministra que chega, Gleisi Hoffmann, estiveram juntos na conversa de uma hora e meia com o presidente Lula. Pouco depois, o Palácio do Planalto confirmou a decisão, e o presidente postou uma foto; desejou sorte à nova ministra – que assume dia 10 de março.
Gleisi afirmou que recebia o convite com responsabilidade e que seguirá dialogando democraticamente com os partidos, governantes e lideranças políticas.
Durante a reunião, Lula ligou para os presidentes da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, do Republicanos, e do Senado, Davi Alcolumbre, do União Brasil, para informar a decisão. Os dois disseram que o cargo é do presidente e que estavam abertos ao diálogo. Nas redes sociais, Motta e Alcolumbre desejaram sorte e reiteraram a disposição em trabalhar juntos com a nova ministra. O líder da oposição na Câmara, deputado Zucco, do PL, criticou a escolha e lembrou a dificuldade de diálogo com Gleisi.
Gleisi Hoffmann, Lula e Alexandre Padilha no Palácio do Planalto
Ricardo Stuckert/Presidência da República
Gleisi já foi senadora pelo Paraná. Em 2011, assumiu a chefia da Casa Civil no governo Dilma. Ela está no segundo mandato de deputada federal e é a atual presidente do PT. Gleisi e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, já tiveram divergências sobre a condução da política econômica do governo.
Desde 2024, o presidente Lula estava decidido a trazer Gleisi para o Palácio do Planalto. O Centrão cobiçava a articulação política, mas, há duas semanas, o presidente optou pela petista. Disse a interlocutores que devia muito a ela por ter articulado a última campanha presidencial e quer que Gleisi repita isso em 2026.
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