Boomers x Geração Z: as cinco coisas com as quais os mais jovens não querem gastar dinheiro

Jovem da geração Z ajudando avô boomer

Gerações diferentes têm hábitos de consumo opostos – Foto: Reprodução/ND

A Geração Z tem um perfil conectado, preocupado com o meio ambiente e atento à saúde. Esse comportamento também se reflete em suas escolhas de consumo, que são bem diferentes das das gerações mais antigas. Muitas tendências populares entre os baby boomers já perderam espaço entre os mais jovens.

5 coisas que a Geração Z não quer mais gastar dinheiro

1. Loteria: os jovens não têm interesse em apostar

Os baby boomers gastam muito mais dinheiro com apostas do que a Geração Z. Uma pesquisa realizada no Reino Unido em 2022 mostrou que 38% dos boomers compraram um bilhete de loteria no último ano.

Entre os jovens, esse número caiu para apenas 1%, indicando que o hábito de jogar na loteria é muito mais comum entre pessoas acima dos 60 anos do que entre os mais novos, pelo menos nas loterias tradicionais, já que, recentemente, as apostas on-line ganham cada vez mais força no país e no mundo.

Loteria

Jovens não têm o hábito de apostar em loteria – Foto: Reprodução/ND

2. Notícias: os jovens preferem conteúdo digital

Segundo estudo da empresa de auditoria PWC, a Geração Z não consome notícias da mesma forma que as gerações anteriores. Em vez de jornais e revistas, 36% dos jovens entre 18 e 24 anos se informam por meio de blogs, podcasts e sites.

Além disso, 32% usam redes sociais como principal fonte de informação. Já entre os mais velhos, a mídia tradicional continua forte: 44% das pessoas acima dos 35 anos ainda preferem jornais, TV e rádio.

3. TV a cabo: o streaming domina entre os jovens

Os serviços de streaming tomaram o lugar da TV a cabo na rotina da Geração Z. Conforme pesquisa da da Bango, 25% dos jovens têm entre seis e dez assinaturas, incluindo plataformas de filmes, músicas e games.

Enquanto isso, 87% dos baby boomers possuem no máximo cinco assinaturas e continuam assistindo à TV tradicional. No grupo entre 14 e 29 anos, 88% preferem vídeos sob demanda e 68% consomem áudios de forma não linear.

Netflix

Jovens preferem assistir streamings – Foto: Kaspar Grinvalds/Adobe Stock

4. Compras: o e-commerce supera as lojas físicas

Enquanto os mais velhos valorizam a interação humana ao fazer compras, os jovens preferem a praticidade do e-commerce.

Uma pesquisa da  MasterCard revelou que 55% das pessoas mais velhas veem vantagens no contato pessoal ao comprar em lojas físicas, enquanto 23% dos jovens entre 18 e 29 anos optam pelas compras online. Já entre os 60 e 69 anos, apenas 6% escolhem essa modalidade.

5. Imóveis: o sonho da casa própria está cada vez mais distante

A Geração Z enfrenta dificuldades para comprar imóveis, principalmente por conta dos preços elevados. Entre 2011 e 2022, a taxa de jovens proprietários caiu mais de quatro pontos percentuais, chegando a 30,4%, segundo o instituto de pesquisa econômica IW Cologne. Enquanto isso, 57% dos idosos possuem uma casa própria.

Além do alto custo da compra, os preços dos aluguéis e das despesas diárias também dificultam a aquisição de um imóvel. Muitos jovens já falam em reduzir o consumo para economizar dinheiro, e no TikTok circula até mesmo uma tendência chamada “não comprar” em 2025.

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