Casa de reabilitação é interditada em Piraí

Caso aconteceu no bairro Varjão. Segundo a Polícia Civil, o responsável pelo local foi preso por armazenar alimentos impróprios para consumo. Casa de reabilitação é interditada em Piraí
Divulgação/Polícia Civil
Uma casa de reabilitação para dependentes químicos foi interditada na manhã desta segunda-feira (10) em Piraí (RJ). A interdição aconteceu após uma operação conjunta da Polícia Civil, Secretaria de Fazenda, Secretaria de Assistência Social e a Secretaria de Saúde, com apoio da Vigilância Sanitária de Piraí, na Rua Joaquim Ferreira, no bairro Varjão.
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Segundo a Polícia Civil, o presidente da instituição foi preso em flagrante por armazenar e fornecer alimentos impróprios para consumo.
A ação ocorreu após diversas notificações da prefeitura desde setembro de 2024, que exigiam a regularização do estabelecimento. O local abrigava cerca de 24 internos para reabilitação.
A prefeitura já havia concedido diversas oportunidades para a regularização da casa, que funcionava sem autorização.
“Hoje, mais uma vez, nós presenciamos alimentos impróprios para consumo e um laudo deixou-se muito claro. Justamente por esse motivo, houve a prisão em flagrantes do diretor dessa casa de reabilitação e ele está sujeito a uma pena que varia de dois a cinco anos de cadeia” disse o delegado titular da delegacia de Piraí, Antônio Furtado.
Ainda de acordo com a Polícia Civil, durante as cinco vistorias realizadas pelas autoridades, foram constatadas condições inadequadas de higiene e armazenamento de alimentos. Em visitas anteriores, foram apreendidos quase 500 kg de produtos vencidos, infestados por fungos, carunchos e larvas, além de embalagens violadas de arroz, massas e proteínas.
A Polícia Civil informou ainda que na última inspeção, novamente foram encontrados alimentos fora da validade e contaminados. A Vigilância Sanitária lavrou um auto de apreensão e determinou a inutilização dos produtos pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea).
O responsável pela casa será encaminhado para a Cadeia Pública de Volta Redonda, onde e passará por audiência de custódia. Se condenado, a sentença pode chegar até cinco anos de reclusão.
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