Agente refém em presídio de Itajaí: Penitenciária de Canhanduba tem histórico de rebeliões

Uma rebelião na Penitenciária de Canhanduba, onde um agente é feito de refém, marcou a sexta-feira (14). O complexo prisional, que tem capacidade de aproximadamente 1.864 detentos, segundo o TJSC (Tribunal de Justiça de Santa Catarina), tem um histórico de tumultos.

Agente refém em presídio de Itajaí

Motim mantém agente refém em presídio de Itajaí – Foto: Reprodução/Cidade Alerta SC/ND

Penitenciária de Canhanduba tem histórico de rebeliões

Além do caso desta sexta-feira (14), o caso mais recente é de 2019, onde também cinco detentos manteram cerca de três agentes reféns.

Na época, o Deap (Departamento de Administração Prisional), informou que o tumulto iniciou no horário de visita da penitenciária e os detentos utilizaram pedaços de pisos quebrados, um extintor de incêndio e barras de ferro para render os agentes e impedir a saída deles de uma cela. A rebelião durou cerca de 5h.

Complexo penitenciário tem histórico de rebeliões – Foto: Arquivo NDTV/Reprodução

Em 2016, um agente terceirizado foi rendido e feito refém por 15 presos, durante 30 minutos. Os detentos eram do “seguro”, ala onde ficam estupradores e jurados de morte.

Agente refém em presídio de Itajaí

O motim no Complexo Penitenciário do Vale do Itajaí, conhecido como Canhanduba, tem o objetivo de pressionar o Estado a transferir os presos a suas comarcas de origem, segundo informou advogado Luís Veiga, representante da OAB de Balneário Camboriú.

A rebelião começou no início da tarde desta sexta-feira (14) e, até o momento de publicação desta reportagem, o agente penitenciário sequestrado ainda era mantido como refém.

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