Ultrassom em celular salva mulher com doença genética rara

Mulher foi salva por celular de doença genética raraReprodução

Depois de ser diagnosticada com a síndrome de Loeys-Dietz, uma doença genética rara que afeta os tecidos conjuntivos do corpo, e fazer exames regulares sem sinais de alerta, Sara Adair foi salva por um teste feito no hospital com a ajuda de um iPhone, segundo reportagem da CBS.

Em julho de 2024, ela passou a tarde em torneios esportivos e uma festa na piscina com os dois filhos. Seria apenas mais um dia em um “fim de semana superocupado”, disse ela à CBS News. Se sentia “completamente normal”.

Ao chegar em casa, por volta de 21h, ela se sentou para relaxar, e seu quadro de saúde não ficou bem a partir daquele momento.

“De repente, meu peito começou a doer. Parecia bom o dia todo, completamente normal, então, de repente, essa dor no peito esmagadora e horrível que eu nunca tinha sentido antes”.

Dor repentina no peito ou nas costas que se move para o pescoço é um sintoma da dissecção aórtica. Foi exatamente o que aconteceu com a irmã de Adair, e isso sempre a preocupou.

Mulher foi salva por celular de doença genética raraReprodução

“A dor subiu para o meu pescoço, e então eu pensei, ‘isso é sério'”, ela disse. “Levantei-me para dizer ao meu marido para ligar para o 911, mas consegui chegar à sala de estar onde ele estava e simplesmente desmaiei no chão.”

Exame com iPhone

Os paramédicos realizaram um teste de diagnóstico que indicou que ela estava tendo um “grande ataque cardíaco”.

No pronto-socorro, um bolsista de cardiologia conseguiu fazer o diagnóstico correto, com um ultrassom. O dispositivo é uma sonda que se conecta a um iPhone, transformando o dispositivo em um sistema de ultrassom portátil.

Sara Aidar ao lado da famíliaReprodução

O exame mostrou um grande rasgo na aorta de Adair, que foi levada para uma tomografia computadorizada para confirmar o diagnóstico e, em seguida, passou por uma cirurgia de coração aberto.

“Sei que foi o ultrassom que fiz no pronto-socorro que me salvou”, disse Adair. “Se eu tivesse sido tratada de um ataque cardíaco e levada, digamos, para o laboratório de cateterismo cardíaco, ou se eu não tivesse ido para a tomografia computadorizada e feito os testes de diagnóstico que eu precisava, eu poderia ter sangrado até a morte.”

Recuperação com preocupação

Mesmo depois de receber alta do hospital, tudo o que Adair conseguia pensar era na noite em que desmaiou e no terror que ela sentiu “sabendo exatamente o que estava acontecendo, sentindo isso subindo pelo meu pescoço e sabendo que eu tinha uma quantidade muito, muito limitada de tempo para obter o tratamento certo.”

Ela passou meses em reabilitação cardíaca e tem vários coágulos sanguíneos que ainda precisam ser resolvidos. Apesar dos contratempos, ela se considera sortuda. “Acho que o pior já aconteceu”, disse ela.

A única coisa que ela teme agora é o que os testes genéticos para seus filhos e sobrinhas mostrarão.

As crianças têm consultas agendadas para serem testadas para a síndrome de Loeys-Dietz. Se necessário, elas começarão a consultar um cardiologista que pode monitorar sua saúde.

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