Prefeitura faz mapeamento via drone em regiões com casos de dengue em Iracemápolis


Equipe da EPTV flagrou uma série de pontos com risco de se tornarem criadouros do mosquito Aedes aegypti na cidade, que chegou a 100 casos da doença neste ano. Iracemápolis usa drone para mapear lugares com focos do mosquito da dengue
O Departamento de Vigilância Epidemiológica de Iracemápolis (SP) está usando drone para mapear bairros com maior índice de casos suspeitos e confirmados de dengue, além das regiões próximas a elas.
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O objetivo é identificar e eliminar possíveis focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika.
“O drone é um apoio nas ações que nós fazemos junto com o trabalho de agente de saúde e agente de endemias. Então, onde os agentes não conseguem chegar, o drone é capaz de estar monitorando essas áreas”, explica a diretora da Vigilância Sanitária e Epidemiológica de Iracemápolis, Vivian Graziela da Silva.
Imagens feitas pelo drone na cidade
Edijan Del Santo/ EPTV
Nesta primeira fase, o mapeamento será feito nos bairros Carolina Ometto Pavan, Cesarino Borba, João Ometto, Aquarius e Condomínio Flórida, por apresentarem os maiores índices da doença.
“Ele vai a uma altura de aproximadamente 120 metros, então não tem risco nenhum de invasão de privacidade. Ele vai tirando várias fotos, depois nós levamos isso para o escritório. No escritório nós fazemos um mapeamento dos possíveis focos e entregamos um relatório gerencial para a prefeitura para que o agente de endemia consiga chegar naqueles locais onde o drone identificou aqueles focos”, detalha o diretor técnico da empresa de drone, Felipe Coutinho.
A prefeitura comunicou que, apesar do uso inovador dos drones, a principal responsabilidade no combate à dengue continua sendo da população, que deve manter os quintais limpos e eliminar possíveis criadouros de larvas, evitando água parada.
Flagrantes de lixo e água acumulada
Equipe da EPTV, afiliada da TV Globo, circulou por bairros que serão monitorados e flagrou uma série de pontos com risco de se tornarem criadouros do mosquito Aedes aegypti na cidade, que chegou a 100 casos da doença neste ano.
Em um dos locais, água se acumulava em um ponto de descarte irregular de lixo.
Lixo com água acumulada em Iracemápolis
Edijan Del Santo/ EPTV
Multa de R$ 3,5 mil por recusa a vistoria
O setor de Vigilância Epidemiológica alerta que, por lei, os moradores devem permitir a entrada dos agentes de saúde em suas residências para fiscalização.
Caso haja recusa, o responsável poderá ser multado em 100 Ufesps (R$ 3.536,00). Em casos de reincidência, o valor da multa será dobrado.
Denúncias
A Vigilância Epidemiológica disponibiliza um canal exclusivo para denúncias relacionadas à dengue. Os moradores podem entrar em contato pelo telefone (19) 3456-3555.
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