Homem que esfaqueou ex-namorada e mandou áudio ameaçando-a é preso em cidade do Acre


Francimar Oliveira havia se apresentado à polícia na última quarta-feira (21), sendo liberado em seguida por falta de mandado de prisão. Ivanir de Paula foi atingida com golpes de faca na frente da filha em Acrelândia. Francimar Oliveira se apresentou à polícia nesta quarta-feira (21)
Arquivo
O servente de pedreiro Francimar Vitória de Oliveira, suspeito de esfaquear, por diversas vezes, a ex-namorada Ivanir Patrício de Paula, foi preso na noite da última quinta-feira (22) em Acrelândia, no interior do Acre.
Segundo o delegado responsável pelo caso, Dione Lucas, o pai e o irmão de Francimar o convenceu a responder pelo ato. Ele estava em casa no momento da prisão.
Na manhã de quarta-feira (21), o suspeito se apresentou à polícia com um advogado. Ele permaneceu calado quando foi questionado sobre o crime.
Na ocasião, ele foi liberado porque o mandado de prisão ainda não havia sido expedido.
Suspeito mandou áudio
Segundo a polícia, Francimar havia encaminhado à vitima um áudio ameaçando-a, logo após os esfaqueamentos, que ocorreram na frente da filha. Ivanir está internada no Pronto-Socorro de Rio Branco, onde passou por uma cirurgia após ter um dos pulmões perfurado na agressão.
Na mensagem, o suspeito diz que iria ficar por dois anos foragido e voltará.
“Isso é para tu parar de mentir para homem. Estou saindo fora agora, descendo para Extrema, passar uns dois anos foragido, mas quando eu voltar nós vamos ter outra conversa.”
Ivanir passava de bicicleta na Rodovia AC-475, em Acrelândia, interior do Acre, na última segunda-feira (19), a caminho do trabalho quando foi atacada pelo ex-companheiro na frente da filha pequena. Francimar Oliveira fugiu depois da agressão.
O delegado disse que teve conhecimento da mensagem com as ameaças apenas depois da apresentação do suspeito, que confessou que estava com medo de ficar solto e sofrer alguma represália. A reportagem entrou em contato com o advogado de Francimar Oliveira, James Rosas e ele disse que não vai comentar o caso no momento. Sobre o áudio, a defesa alega não ter conhecimento.
“Os familiares [da vítima] só apresentaram o áudio após a apresentação dele. Com esse áudio, talvez, pudesse flagranteá-lo de outra maneira porque a vítima tem medida protetiva. Se esse áudio fosse apresentado em tempo correta, poderia prender por outro crime, por descumprir a medida protetiva, confirmou o delegado.
O crime revoltou a população de Acrelândia. Ivanir é servidora terceirizada da Educação Municipal de Acrelândia e trabalha na equipe de apoio na Educação há cerca de um ano. Internada, a vítima ainda não prestou depoimento.
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