Vítima de feminicídio estava viva quando foi incendiada em poço pelo companheiro, aponta laudo


Gisele Cristina Oliskowiski foi morta no dia 1º de março, no bairro Aero Rancho, em Campo Grande (MS). Juiz aceitou a denúncia do Ministério Público e Jeferson Nunes Ramos vai a julgamento pelo feminicídio. Gisele foi morta no dia 1º de março, em Campo Grande (MS).
Redes sociais
O laudo necroscópico confirmou que Gisele Cristina Oliskowiski, de 40 anos, ainda estava viva quando foi jogada em um poço desativado e teve o corpo queimado pelo companheiro, Jeferson Nunes Ramos, no dia 1º de março, no bairro Aero Rancho, em Campo Grande (MS).
✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 MS no WhatsApp
Ela foi agredida com uma pedrada na cabeça e caiu no chão, em meio a uma discussão. Logo após, teve o corpo arrastado até um poço desativado nos fundos da casa do suspeito, onde ele ateou fogo.
O g1 teve acesso ao laudo, que apontou que o golpe na cabeça não foi o suficiente para causar a morte da vítima. Conforme a perícia, a pedrada resultou em um pequeno hematoma e não fraturou o crânio de Gisele.
Os exames apontaram ainda, que o corpo da vítima tinha todos os sinais de morte decorrente de carbonização, como asfixia.
Gisele é a 6ª vítima de feminicídio neste ano em Mato Grosso do Sul, e o segundo caso na capital.
Acusado vira réu
O juiz Aluízio Pereira dos Santos, titular da 2ª Vara do Tribunal do Júri, aceitou denúncia do Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) e determinou que Jeferson vá a julgamento pelo feminicídio de Gisele.
Ao aceitar a denúncia, o magistrado marcou para o dia 20 de maio a primeira audiência para ouvir as testemunhas de acusação.
O réu vai responder pelo crime de feminicídio, majorado pelo fato de o crime ter sido praticado de forma a dificultar a defesa da vítima, que deixou duas filhas. Ele está preso preventivamente.
Veja vídeos de Mato Grosso do Sul:
Bookmark the permalink.