EUA dizem ter matado líderes houthis ‘importantes’ em ataques no Iêmen


Investida é a maior operação militar dos EUA no Oriente Médio desde o retorno de Trump à Casa Branca, e aumenta a pressão sobre o grupo aliado ao Irã para a interrupção de ataques a navios cargueiros no Mar Vermelho. Fumaça é vista na capital do Iêmen; EUA anunciaram ataque contra rebeldes Houthis
Anadolu via Reuters
A campanha militar de ataques dos Estados Unidos no Iêmen, lançada há pouco mais de uma semana, já eliminou importantes líderes houthis, disse o assessor de segurança nacional da Casa Branca, Mike Waltz, neste domingo (23). Ele afirmou que, entre as vítimas, está o principal especialista em mísseis do grupo.
Até o momento, as Forças Armadas dos EUA divulgaram poucos detalhes sobre as operações, lançadas após as ameaças dos houthis de renovar seus ataques à navegação do Mar Vermelho por causa da guerra em Gaza.
“Atingimos seus quartéis-generais, nós atingimos centros de comunicação, fábricas de armas e até mesmo algumas de suas instalações de produção de drones sobre a água”, disse Waltz à CBS News.
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Waltz não identificou quem é o especialista em mísseis morto e não deu detalhes sobre os outros líderes que foram mortos.
Os ataques no Iêmen
O presidente dos Estados Unidos Donald Trump ordenou uma operação militar “decisiva e contundente” contra rebeldes Houthis no Iêmen no dia 15 de março.
A investida é a maior operação militar dos EUA no Oriente Médio desde o retorno de Trump à Casa Branca, e aumenta a pressão sobre o grupo aliado ao Irã para a interrupção de ataques a navios cargueiros no Mar Vermelho.
Os ataques dos EUA no Iêmen podem continuar por semanas, segundo um oficial americano ouvido pela agência de notícias Reuters. A ação ocorre em um momento em que Washington intensifica sanções contra o Irã para tentar pressionar o país a negociar seu programa nuclear.
Os ataques a embarcações pelos Houthis estão entre as justificativas utilizadas por Trump para iniciar os bombardeios.
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