Oficina promove imersão arqueológica e cultural para servidores do Centro Cultural João Fona


Capacitação foi conduzida pelo arqueólogo e pesquisador Vitor Matos. Participantes da oficina “Anãma Tapajó: Memórias Impressas no Barro”
Ascom Semc / Divulgação
No dia 21 de março de 2025, o Centro Cultural João Fona recebeu a oficina “Anãma Tapajó: Memórias Impressas no Barro”, uma iniciativa que propõe uma imersão na riqueza arqueológica e cultural de Santarém. Voltada para 15 servidores do próprio Centro, a capacitação foi conduzida pelo arqueólogo e pesquisador Vitor Matos.
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A atividade integra a Bolsa de Pesquisa em Artes, vinculada ao Edital Nº 05/2024 – PNAB – Santarém – PA, sendo uma realização da Prefeitura de Santarém, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e do Centro Cultural João Fona.
Com foco na cerâmica tapajônica, símbolo da ancestralidade dos povos originários da Amazônia, a oficina busca reforçar a valorização da herança cultural da região, além de ampliar o olhar sobre o acervo arqueológico preservado no Centro. A programação incluiu conteúdos sobre a história da construção do prédio, suas transformações ao longo do tempo, a restauração em 2015, e reflexões sobre a preservação do patrimônio histórico e arqueológico.
Oficina “Anãma Tapajó: Memórias Impressas no Barro” no Centro Cultural João Fona
Ascom Semc / Divulgação
Para o coordenador do Centro Cultural João Fona, Anderson Pereira, a proposta da oficina vai além da formação técnica.
“Achamos esse momento necessário, porque isso vai nos ajudar, num primeiro momento, a nos orientar, uma modelagem, uma composição de guiar os nossos visitantes, mas também de aprofundar esses conhecimentos para outras abordagens. Esse olhar, que vem de um olhar lógico, arqueológico, antropológico, desses objetos, principalmente dos artefatos arqueológicos, também fala das suas memórias, nossa ancestralidade”, destacou.
Arqueólogo e e ministrante da oficina, Vitor Matos
Ascom Semc / Divulgação
Já o arqueólogo e ministrante da oficina, Vitor Matos, destaca o papel da bolsa de pesquisa como facilitadora do aprofundamento cultural.
“A ideia daqui é a gente poder construir um saber comum que possa ser compartilhado com os técnicos do museu, e a gente poder, de uma forma mais didática, mais educativa, apresentar esse conteúdo pra quem vim visitar o museu, pra quem vim pesquisar no museu, pra quem vim conhecer o museu. A minha contribuição é muito singela nesse sentido: contribuir pra que esse espaço possa ter o seu reconhecimento pelo real valor que ele tem”, conclui.
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