Funcionários de empresa que fornece alimentação em presídios são presos ao tentar entrar com drogas


Flagrante ocorreu nesta quinta-feira (27) e faz parte de um desdobramento da Operação Mute, deflagrada na última terça (25). Suspeitos estavam com a droga escondida nas botas e tênis. Drogas foram apreendidas nesta quinta-feira (27) com funcionários de empresa terceirizada
Lucas Thadeu/Rede Amazônica Acre
Cinco funcionários de uma empresa que fornece alimentação para detentos no Complexo Prisional de Rio Branco foram flagrados tentando entrar com drogas na unidade nesta quinta-feira (27). A droga estava escondida nas botas e tênis dos suspeitos.
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O grupo foi levado para a Delegacia de Flagrantes (Defla) pela Polícia Penal. A prisão é um desdobramento da 7ª fase da Operação Mute, deflagrada na última terça-feira (25) na Divisão de Estabelecimento Penal de Recolhimento Provisório de Rio Branco, a Divisão de Estabelecimento Penal de Sena Madureira e o Núcleo de Custódia Especial (UP04).
A ação, coordenada pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), ocorreu em todo o Brasil com o objetivo de desarticular organizações criminosas e combater a comunicação ilegal de dentro das prisões para o mundo exterior.
Em Rio Branco foram apreendidos 65 celulares, 45 carregadores, 39 pacotes de tabaco, maconha e cocaína, além de três objetos cortantes. Após essa ação, o presidente do Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen-AC), delegados Marcos Frank, disse que foram estabelecidos novos procedimentos para entrada de pessoas nas unidades prisionais.
Servidores foram presos em flagrantes e levados para a Defla
Lucas Thadeu/Rede Amazônica Acre
Ainda segundo o presidente, as equipes já suspeitavam que os funcionários da empresa estavam facilitando a entrada de ilícitos.
“Algumas pessoas que trabalham nessa empresa são encarregadas de levar a comida até os pavilhões e foram justamente essas pessoas que havíamos suspeitado desde o início, quando foram apreendidas as primeiras substâncias, os telefones celulares”, confirmou.
O material foi encontrado também com ajuda de cães farejadores. “Esclareço que em nenhum momento acreditamos que houvesse a facilitação da entrada no material por qualquer servidor público”, disse.
Colaborou o repórter Lucas Thadeu, da Rede Amazônica Acre.
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