Parcels honra horário privilegiado no Lollapalooza 2025 com show criativo e vibrante do início ao fim


Grupo australiano trouxe repertório do eletropop ao rock, com participação da portuguesa Maro. Parcels toca ‘Tieduprightnow’ no Lollapalooza 2025
Quem foi conferir o Parcels neste domingo (30), por gosto ou curiosidade, encontrou um dos shows mais divertidos deste Lollapalooza. A banda australiana de eletropop ganhou o horário mais cobiçado do festival, o anoitecer, e honrou a vaga com louvor.
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Sem concorrência exceto pelo palco eletrônico, o grupo foi atraindo um público cada vez maior ao longo do show. Bastou o comando das linhas de baixo e a guitarra funk à la Nile Rogers para a plateia se mexer – daí em diante, a banda não deixou respiro para pausa.
Imagine um filho musical de Tame Impala com Daft Punk, com coros e um piano estilo Elton John: esse é o Parcels. Entre pop, disco, funk, soul e rock, o grupo é afeito à experimentação, sempre com um pé na psicodelia.
Da abertura com “Overnight”, parceria com Daft Punk, às animadas “Tieduprightnow” e “Ifyoucall”, o Parcels se esbaldou no próprio repertório alto astral.
Todos cantam, com exceção do baterista. Mas eles não confiam só no som; apostam também na performance, que muda praticamente em todas as músicas.
Em “Shadow”, se uniram em uma formação meio coral, sérios, mas cientes da comicidade da cena. Era visível que eles se divertiam durante o show, o que fazia a plateia se divertir também.
Na romântica “Leaveyourlove”, prepararam uma surpresa especial: a participação da portuguesa Maro, que dá um vocal doce à faixa. “Vamos juntos no caminho”, entoaram a banda e a convidada em português.
O Parcels tinha todo motivo para confiar no próprio show. Um de seus trabalhos mais famosos é uma apresentação gravada em estúdio na pandemia (“Parcels Live Vol.1”), com mais de uma 1 hora de duração. O vídeo ultrapassa 12 milhões de visualizações no YouTube. “Não acredito que existe uma banda tão legal assim em 2020”, diz um comentário.
Ao vivo, não houve um momento entediante. A fórmula era mesmo infalível: junte um bom horário com um público animado e um show inventivo – não tinha como dar errado.
Cartela resenha crítica g1
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