Qualidade de vida no Acre tem melhora de 16,9% em 10 anos e número é maior que índice geral do Brasil

Entre os indicadores que mais influenciaram no resultado positivo estão a melhora do acesso aos serviços de utilidade pública e a melhora do acesso à educação. Qualidade de vida no Acre tem melhora de 16,9% em 10 anos; número é maior que índice geral do Brasil
Odair Leal/Secom-AC
Seguindo tendência nacional, o Acre teve aumento na qualidade de vida e bem-estar, segundo o Índice de Desempenho Socioeconômico (IDS) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Já o Índice de Perda de Qualidade de Vida (IPQV), que mede as dificuldades em transformar os recursos e aquisições de bens e serviços em qualidade de vida, registrou queda.
Os indicadores foram divulgados pelo IBGE na sexta-feira (23), com comparativo montado entre as duas últimas edições da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) realizadas pelo instituto, entre 2008-2009 e 2017-2018.
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O IDS analisa o progresso socioeconômico da população acreana a partir da renda. Segundo os dados, esse índice passou de 4,499 para 5,259 em uma década, uma variação de 16,9%.
Entre os indicadores que mais influenciaram no resultado positivo estão a melhora do acesso aos serviços de utilidade pública e a melhora do acesso à educação. Acesso aos serviços financeiros e padrão de vida representou 17%; acesso ao transporte e lazer foi 16%; moradia 15,5% e acesso à saúde e alimentação correspondeu a 14,1% do total dos efeitos marginais observados no resultado do IDS.
Dentro do comparativo, todas as Unidades da Federação tiveram aumento. Na média nacional, o IDS para o Brasil cresceu 12,8%. Ou seja, o aumento do estado acreano foi mais expressivo.
Para o IPQV são levados em conta o bem-estar, desigualdade, exclusão social e pobreza, além de características das pessoas de referência das famílias (como cor ou raça, sexo, idade) e renda. No intervalo de 10 anos, segundo a pesquisa, o indicador caiu de 0,323 para 0,237 no Acre, ou seja, uma queda de 26,6%.
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