Policial da Core morto na Grota Funda vai ser enterrado em Sulacap


João Pedro Marquini, agente de elite da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), foi baleado e morreu na hora. Tula Mello, do Tribunal do Júri, vinha em outro veículo e nada sofreu. Policial da Core, elite da Polícia Civil do Rio, é baleado e morto
João Pedro Marquini, policial da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) morto a tiros na Grota Funda na noite deste domingo (30), vai ser enterrado às 12h desta terça-feira (1º) no Cemitério da Jardim da Saudade, em Sulacap, na Zona Oeste do Rio. O velório começa às 7h.
A esposa dele estava em um carro particular blindado atrás ao do marido quando os bandidos atacaram.
A viúva, a juíza Tula Mello, do Tribunal do Júri, nada sofreu, mas o veículo onde estava foi atingido por disparos.
Inicialmente, acreditou-se que Tula vinha em um carro oficial, mas o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro esclareceu que o automóvel era da magistrada. Também havia a informação de que um motorista a conduzia, mas depois a polícia descobriu que Tula estava sozinha ao volante.
O crime
Marquini e Tula estavam em carros separados e seguiam pela Estrada de Guaratiba. Na altura do Túnel da Grota Funda, criminosos com fuzis e pistolas atacaram.
A Delegacia de Homicídios da Capital investiga algumas hipóteses. Entre elas:
A de que ladrões tentaram roubar o carro de Tula, e Marquini, que vinha na frente, sozinho, deixou a direção e tentou reagir, acabando baleado e morto;
E a de que o casal cruzou um “bonde” — nome dado no Rio a comboio de bandidos.
Os assassinos teriam fugido em direção à Comunidade Cesar Maia, em Vargem Pequena. Ainda de madrugada, a polícia fez um cerco para tentar capturá-los, mas, até a última atualização desta reportagem, ninguém havia sido preso.
Policial da Core baleado
Reprodução
Quem é Tula Mello?
Tula Mello é juíza de Direito do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro e presidente do 3º Tribunal do Júri da Capital. Com uma carreira dedicada à área criminal, Tula diz lutar pela igualdade de gênero e pela erradicação da violência contra a mulher.
Em suas redes sociais, Tula se apresenta como uma carioca taurina e mãe, que ama ler, correr e viajar.
Formada pela Escola da Magistratura do Estado do Rio de Janeiro, Tula possui doutorado em Direitos Fundamentais e Novos Direitos, além de mestrado em Criminologia e Ciências Penais.
Tula Mello ganhou notoriedade por sua atuação em casos de grande repercussão, como a condenação do ex-policial militar Toni Ângelo a 80 anos de prisão e o mandado de prisão contra o contraventor Bernardo Bello.
Tula utiliza suas redes sociais para compartilhar um pouco de sua rotina, valores e curiosidades pessoais. Ela acredita que essas plataformas são uma extensão das salas de aula e do ambiente judicial, permitindo-lhe inspirar outras mulheres a alcançar seus objetivos através da dedicação e estudo.
A juíza Tula Mello e o policial João Pedro Marquini
Reprodução/TV Globo
A juíza Tula Mello e o policial João Pedro Marquini
Reprodução/TV Globo
Policial da Core João Pedro Marquini, morto neste domingo
Reprodução
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