Com tarifaço e queda das bolsas, risco de recessão global preocupa governo Lula

Estudos apontam para alta da inflação e desaceleração forte da economia dos EUA. Bancos americanos já elevam suas previsões para um risco de recessão global, o que preocupa o governo Lula, num ano em que o Banco Central está subindo a taxa de juros para combater a inflação com uma redução do crescimento da economia brasileira.
Ou seja, o desafio do governo Lula de manter a economia num ritmo pelo menos razoável neste aumenta ainda mais. O JP Morgan já prevê uma queda do PIB de 0,3% em alguns cenários. O Citibank fala em estagnação.
Estudos de universidades americanas já apontam que, no curto prazo, o efeito do tarifaço de Trump será mesmo de mais inflação e economia crescendo pouco, podendo até chegar a uma recessão no médio prazo.
Os efeitos positivos esperados por Trump, com aumento da arrecadação com as tarifas, permitindo uma redução de impostos nos EUA, não viriam nem no médio prazo. Isso significa que os americanos vão sofrer muito primeiro, para depois melhorar, se melhorar, a economia dos Estados Unidos.
Enfraquecendo Trump principalmente nas eleições de meio de mandato, com grandes chances de ele perder a maioria já estreita na Câmara de Representantes.
Enquanto isso, a equipe do presidente Lula enxerga sinais emitidos pelos assessores do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, depois da retaliação da China de que o governo norte-americano vai começar a negociar flexibilizações no aumento das tarifas.
As sinalizações foram dadas depois que a China decidiu retaliar os Estados Unidos, criando uma taxa extra de importação de produtos americanos também de 34%, mesmo percentual aplicado pelos EUA na importação de bens da China.
Logo depois chinesa, assessores de Trump passaram a dar declarações de que cerca de 50 países entraram em contato com o governo dos EUA para negociar. Trump esperava ficar sempre na situação de quem comanda as negociações, e não contava em ser confrontado pela China.
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