‘Bebi minha urina’: De SC, ex-amante de jogador do Vasco revela torturas psicológicas e sexuais

Ex-amante de jogador do Vasco e Dimitry Payet

Ex-amante de jogador do Vasco Dimitry Payet alega ter sido agredida e humilhada pelo jogador em Boletim de Ocorrência – Foto: Reprodução/Redes Sociais/ND

A advogada catarinense Larissa Ferrari, que viveu um relacionamento extraconjugal com o atacante Dimitri Payet, do Vasco, denunciou o jogador à polícia, no final de março, pelos crimes de agressão física e psicológica.

Em entrevista exclusiva ao jornal Extra, ela contou que o atleta chegou a obrigá-la a beber a própria urina, e mostrou às autoridades algumas fotos dos hematomas no corpo em consequência das agressões sofridas.

Larissa Ferrari alega ter sido constantemente agredida por Payet - Foto: Imagens de arquivo pessoal cedidas ao Jornal Extra - Larissa Ferrari alega ter sido constantemente agredida por Payet

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Larissa Ferrari alega ter sido constantemente agredida por Payet – Foto: Imagens de arquivo pessoal cedidas ao Jornal Extra – Larissa Ferrari alega ter sido constantemente agredida por Payet

Marcas roxas pela perna de Larissa Ferrari - Foto: Imagens de arquivo pessoal cedidas ao Jornal Extra - Marcas roxas pela perna de Larissa Ferrari

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Marcas roxas pela perna de Larissa Ferrari – Foto: Imagens de arquivo pessoal cedidas ao Jornal Extra – Marcas roxas pela perna de Larissa Ferrari

Hematomas na perna de Larissa - Foto: Imagens de arquivo pessoal cedidas ao Jornal Extra - Hematomas na perna de Larissa

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Hematomas na perna de Larissa – Foto: Imagens de arquivo pessoal cedidas ao Jornal Extra – Hematomas na perna de Larissa

Braço da catarinense aparece cheio de hematomas em foto publicada nas redes - Foto: Imagens de arquivo pessoal cedidas ao Jornal Extra - Braço da catarinense aparece cheio de hematomas em foto publicada nas redes

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Braço da catarinense aparece cheio de hematomas em foto publicada nas redes – Foto: Imagens de arquivo pessoal cedidas ao Jornal Extra – Braço da catarinense aparece cheio de hematomas em foto publicada nas redes

Larissa fez boletins de ocorrência das agressões sofridas no dia 30 de março, em uma delegacia em União da Vitória, no Paraná, e pediu medida protetiva contra o atleta. No documento, ela conta que o relacionamento dos dois era conturbado e que o francês tinha um comportamento agressivo e controlador.

Para as autoridades, a ex-amante do jogador do Vasco relatou ainda que recebia ameaças veladas do atacante: “Vou mandar alguém para te deixar segura” e “Vou mandar alguém aí para cuidar de você”, contou.

Procurada pelo jornal Extra, a assessoria de comunicação de Payet e o jogador não se pronunciaram sobre o caso.

Ex-amante de jogador do Vasco conta que chegou a ser forçada a beber urina

Região posterior da perna da advogada com marcas de inchaço – Foto: Imagens de arquivo pessoal cedidas ao Jornal Extra

Segundo a vítima, em depoimento ao Extra, a primeira intimidação  aconteceu durante um encontro no Rio de Janeiro entre a catarinense e o atleta. Na ocasião, ela contou que os dois estavam dentro do carro, em direção a casa do jogador, localizada na Barra da Tijuca, quando o francês a ameaçou de morte.

“Foi a primeira vez que vi ele muito agressivo e me ameaçando. Disse que, se fosse em outro momento, o meu fim poderia ser outro. Ele disse que eu tinha sorte de ter conhecido ele num momento bom da vida… Imagina se eu tivesse conhecido ele num momento ruim?”, afirmou na entrevista.

Em boletim de ocorrência feito em uma delegacia no Rio de Janeiro, Larissa alega que entre os dias 28 de fevereiro a 9 de março deste ano, os casos de violência física, moral, psicológica e sexual cometidos por Payet se intensificaram.

A advogada, que diz ser diagnosticada com Transtorno de Borderline, revelou que o jogador “tirava vantagem disso” para ameaçar, humilhar e constranger a catarinense, principalmente em situações que o atacante sentia ciúmes dela.

“Ele me pedia para beber minha própria urina, me sujar, lamber o chão, lamber o vaso. É difícil falar e ver esses vídeos. Cheguei a beber água do vaso, eu não consigo acreditar, quando falo disso, não gosto nem de olhar para a câmera porque não consigo nem acreditar que fiz”, relatou.

 

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