Marca da Rio Capital do Livro é lançada em cerimônia no Real Gabinete Português de Leitura


Capital fluminense assume o mandato a partir do dia 23 de abril, Dia Mundial do Livro e dos Direitos do Autor. Logomarca da Rio Capital Mundial do Livro 2025
Cristina Boeckel/g1
Uma cerimônia no Real Gabinete Português de Leitura, no Centro do Rio de Janeiro, lançou, na manhã desta sexta-feira (11), a marca do Rio Capital do Livro. O símbolo foi revelado depois da execução de ‘Cidade Maravilhosa’, hino oficial da cidade
É a primeira vez que a Unesco concede o título a uma cidade de língua portuguesa, que visa incentivar a leitura e a busca pelo conhecimento.
O prefeito do Rio, Eduardo Paes, e a ministra da Cultura, Margareth Menezes, assinaram um protocolo de colaboração entre o município e o governo federal.
O Rio assume o mandato a partir do dia 23 de abril, Dia Mundial do Livro e dos Direitos do Autor, e contará com uma programação para estimular a leitura.
A ministra da Cultura, Margareth Menezes, e o prefeito do Rio, Eduardo Paes, no Real Gabinete Português de Leitura
Cristina Boeckel/g1
Assim, a capital fluminense assume o compromisso de difundir a leitura e desenvolver atividades ao longo do ano.
Na quarta-feira (9), um evento na Academia das Ciências de Lisboa, Portugal, marcou o início das celebrações do Rio como sede do evento.
Como é a escolha?
A Unesco seleciona anualmente uma cidade para se tornar a Capital Mundial do Livro, durante um período de doze meses, a partir do dia 23 de abril, conhecido como o Dia Mundial do Livro e dos Direitos do Autor.
Primeira edição de ‘Os Lusíadas’, de do escritor português Luís Vaz de Camões, no Rio de Janeiro
Cristina Boeckel/g1
As cidades candidatas preparam um dossiê detalhando suas iniciativas e projetos destinados a promover o livro e a leitura. Além disso, a cidade escolhida assume o compromisso de difundir o livro para todas as pessoas e desenvolver programas e atividades relacionados ao tema ao longo do ano.
Além de sediar por 12 meses uma programação voltada para a promoção do livro e da leitura, a nova Capital Mundial do Livro entra para uma rede de cooperação internacional com as cidades dos anos anteriores.
A candidatura da capital carioca foi conduzida pela Secretaria Municipal de Cultura e contou com apoio de outras secretarias e órgãos do governo municipal, como a Coordenadoria de Relações Internacionais.
Apoiaram a candidatura o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL), a GL Events, que também promove a Bienal do Livro do Rio, a Associação Nacional de Livrarias (ANL), o Real Gabinete Português de Leitura, a Fundação Biblioteca Nacional, a Academia Brasileira de Letras (ABL), a Fundação Roberto Marinho, a Câmara Brasileira do Livro (CBL) e o Pen Clube.
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