Saúde inaugura primeiro ambulatório especializado no atendimento à criança com epilepsia do Acre


Objetivo é acelerar atendimento de pacientes com epilepsia. Crianças de 0 a 12 anos começam a ser atendidas a partir da próxima quarta-feira (5) na Policlínica do Tucumã, em Rio Branco. Saúde entrega ambulatório; objetivo é acelerar atendimento de pacientes com epilepsia
A Saúde do Acre inaugurou, nessa quarta-feira (28), o primeiro ambulatório especializado no atendimento à criança com epilepsia da Região Norte. Os serviços são oferecidos para crianças de 0 a 12 anos na Policlínica Tucumã, em Rio Branco, que conta com ambulatório de atendimento especializado (AME).
Segundo a Secretaria de Saúde Estadual (Sesacre), esse é o primeiro ambulatório voltado para esse público na região Norte. O objetivo é dar vazão à fila reprimida de espera e acelerar o processo de diagnóstico e tratamento dos pacientes.
Dados da Sesacre mostram que, em todo o Acre, quatro mil crianças estão na fila de espera da primeira consulta para investigação da doença. Outras três mil seguem em acompanhamento.
Ambulatório funciona dentro da Policlínica Tucumã, em Rio Branco
Odair Leal/Sesacre
As crianças atendidas na unidade precisam, antes, ser reguladas em uma Unidade Básicas de Saúde (UBS) do município. “Toda e qualquer criança que chegar conosco vai precisar estar regulada dentro do sistema regulador. A gente sabe que há um dano e sequela muito grande para essa criança a cada crise epilética”, destacou a gerente-geral da Policlínica Tucumã, Luciana Carvalho.
A neuropediatra Cholen Werklaenhg explicou que , na maioria dos casos, o diagnóstico de uma crise epiléptica pode ser feito clinicamente por meio de um exame físico geral, com ênfase nas áreas neurológica e psiquiátrica e de um histórico detalhado pelo paciente.
Muitas vezes também é necessário o auxílio de uma testemunha para que a crise seja descrita em detalhes. “Nossa ideia é, realmente, acolher as crianças aqui, que não será ser um serviço de emergência, será ambulatorial. Nossa ideia é que as crianças acometidas com a epilepsia bão fiquem sem atendimento, que sejam acompanhadas, tenham suas receitas e tenham o atendimento especializado também em dia”, disse.
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