Professor do Acre é preso suspeito de estuprar a sobrinha de 9 anos durante o velório do pai dele


Atualmente, a vítima tem 14 anos e relatou que foi abusada pela primeira vez pelo tio em 2018, quando a família velava o pai dele e avô dela. Professor atua na rede municipal de Feijó e nega o crime. Professor negou o crime durante prisão em Feijó
Reprodução
Um professor da rede municipal de educação de Feijó, no interior do Acre, foi preso suspeito de estupro de vulnerável praticado contra a sobrinha em 2018, quando ela tinha nove anos. O abuso ocorreu durante o velório do pai do suspeito e avô da vítima.
A menina estava deitada no quarto da casa onde era realizado o velório quando o suspeito teria praticado o abuso pela primeira vez. Depois, segundo o depoimento da vítima, o suspeito aproveitou um momento que ela estava sozinha e passou a mão em suas partes íntimas novamente.
A polícia descobriu o crime após a menina contar para um irmão. Atualmente, conforme a Polícia Civil, a vítima sofre de depressão e outros problemas psicológicos. Foi durante uma das crises que a vítima relatou os abusos sofridos pelo parente.
Nessa quinta-feira (29), uma equipe da Polícia Civil foi até a Escola Eugênio Morais da Silveira, onde o professor estava, e o levou para a delegacia da cidade. O professor nega o crime.
A Secretaria de Educação de Feijó informou que vai se posicionar sobre o caso por nota, que será divulgada ainda nesta sexta-feira (30). Sobre apurações administrativas, o secretário Francisco Silva disse que irá aguardar o processo judicial. “Após, tomaremos um posicionamento através do nosso setor jurídico”, resumiu.
O g1 entrou em contato com a defesa do professor e aguarda retorno.
Investigações
Ainda segundo as investigações, o suspeito mandou mensagens ameaçando a menina, caso ela contasse para algum outro parente. “A menina tem problemas psiquiátricos. Ela tem 14 anos hoje, teve uma crise de depressão e tentativa de suicídio e a família desconfiou. Ela contou para o irmão e o namorado”, explicou o delegado de Feijó, Railson Ferreira.
O delegado destacou que o professor negou o crime. Contudo, as provas coletadas confirmam a versão da vítima e a Polícia Civil pediu a prisão preventiva do professor à Justiça. “Não tenho dúvidas. Fomos na escola e falamos que ele precisava ser ouvido. Não fizemos vexame para não chamar atenção”, falou.
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