Do acordo com as Farc à guerra na Ucrânia: relembre o legado diplomático do papa Francisco


O pontífice teve um papel ativo de diplomacia, com atuação em negociações de paz, reaproximação de nações e diálogo inter-religioso. Camarotti: Papa Francisco tinha visão geopolítica
A confirmação da presença de líderes mundiais de diferentes vertentes políticas no funeral do papa Francisco revela um traço marcante de seu pontificado: uma intensa atuação diplomática em diversas regiões do mundo.
No Bom Dia Brasil desta quarta-feira (23), o comentarista Gerson Camarotti destacou o legado do papa na geopolítica internacional (veja no vídeo acima).
Na América do Sul, Francisco teve um papel importante no processo de paz entre o governo colombiano e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). Ele também foi peça-chave na reaproximação entre Cuba e Estados Unidos.
Em 12 anos, Papa Francisco visitou mais de 60 países e chamou a atenção para crises globais
Francisco ainda esteve na Terra Santa, onde rezou no Muro das Lamentações e convidou cristãos, muçulmanos e judeus a serem “agentes da paz e da justiça”. Mais tarde, levou lideranças de Israel e da palestina para o Vaticano, reforçando seu papel como mediador e defensor do diálogo inter-religioso.
Mais recentemente, ele sugeriu que a Ucrânia procurasse as potências internacionais para a negociação para encerrar a guerra com a Rússia.
Jorge Mario Bergoglio, o papa Francisco, morreu nesta segunda-feira aos 88 anos.
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