Desastres climáticos: região de Campinas promete criação de microflorestas e interligar 120 novas estações meteorológicas


Projetos foram aprovados em reunião entre representantes de 20 prefeituras da Região Metropolitana de Campinas. Protótipo para teste de mudas de árvores foi implementado em rotatória em frente à Lagoa do Taquaral
Gustavo Biano/EPTV
As 20 prefeituras da Região Metropolitana de Campinas (RMC) aprovaram, nesta quinta-feira (24), um pacote de medidas para combater os efeitos das mudanças climáticas. Cada município se comprometeu a construir seis estações meteorológicas para integrar às 21 do Centro Integrado de Informações Agrometeorológicas (Ciiagro). Não há prazo para conclusão das ações.
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Outra medida aprovada – e prometida – pelos representantes das prefeituras é a adoção do programa de microflorestas. Campinas (SP), maior cidade da região, iniciou a implantação do modelo em abril e projetou a criação 200 áreas verdes.
Só em Campinas, a meta é implantar 200 microflorestas na metrópole, com tamanhos que podem variar entre 200 m² e 1.000 m²
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Estações meteorológicas
Prefeitos reunidos no Conselho de Desenvolvimento da RMC nesta quinta-feira, em Paulínia
Fernanda Sunega
Os 120 novos equipamentos vão custar, juntos, R$ 3,4 milhões. O montante será integralmente repassado pelo Fundocamp, fundo de investimento vinculado à Agência Metropolitana de Campinas (Agemcamp).
Das 120 estações, 20 serão de 1ª classe – que possuem mais capacidade de medição – e 100 vão ser da 2ª classe, unidades mais simples. A instalação será em duas etapas:
1ª etapa: 20 estações de 1ª classe (uma por município) e 60 de 2ª classe (três para cada cidade);
2ª etapa: 40 estações de 2ª classe (duas para cada município)
Estações de 1ª classe podem medir:
Temperatura
Umidade Relativa do Ar
Índice de precipitação
Radiação ultravioleta (UV)
Velocidade do vento
Emissão de CO2
Estações de 2ª classe podem medir:
Temperatura
Umidade Relativa do Ar
Além da construção das estações, os municípios precisam ter um Centro de Operação de Emergência (COE) que opera os equipamentos. O Fundocamp pode custear té R$ 100 mil por cidade, liberado mediante aprovação do projeto). Municípios que ainda não aderiram têm até o começo do ano que vem.
A aprovação das duas medidas ocorreu em Paulínia (SP), durante reunião do Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Campinas (CD-RMC).
As cidades que compõem a RMC são: Americana, Artur Nogueira, Campinas, Cosmópolis, Engenheiro Coelho, Holambra, Hortolândia, Indaiatuba, Itatiba, Jaguariúna, Monte Mor, Morungaba, Nova Odessa, Paulínia, Pedreira, Santa Bárbara d’Oeste, Santo Antônio de Posse, Sumaré, Valinhos e Vinhedo.
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