Homem que debochou de medida protetiva antes de atirar na ex em SP é preso


Nillo Walter Torres Versilio foi preso em Curitiba (PR) por tentar matar a ex-esposa, Fernanda Marcelino, dentro de uma papelaria em Peruíbe (SP). Mulher foi baleada três vezes dentro da própria papelaria em Peruíbe (SP)
Arquivo Pessoal
Nillo Walter Torres Versilio, o homem que atirou na cabeça, tórax e mão da ex-esposa, foi preso em Curitiba (PR). A informação foi confirmada pela Polícia Civil do Paraná, que cumpriu o mandado de prisão contra ele. O crime ocorreu em Peruíbe, no litoral de São Paulo. A vítima passa bem.
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O caso aconteceu em setembro de 2023, dentro da papelaria que pertencia à vítima, no bairro Jardim Peruíbe. Fernanda Marcelino, hoje com 43 anos, chegou a ser internada em um hospital da região, mas recebeu alta. À época, ela relatou que Nillo ‘debochou’ de uma medida protetiva contra ele e disse que nada o impediria de completar o ‘serviço’.
De acordo com a Polícia Civil do Paraná, o homem de 46 anos foi preso na manhã da última segunda-feira (28), na Rua Rômulo Cezar Alves, no bairro Santa Felicidade, em Curitiba. Contra ele havia um mandado de prisão preventiva por tentativa de feminicídio.
Informações oficiais sobre o local onde Nillo ficará detido ainda não foram divulgadas. Procurada pelo g1, Fernanda Marcelino preferiu não se manifestar sobre o caso.
Crime aconteceu em papelaria que pertence à vítima, em Peruíbe (SP)
Dione Aguiar/TV Tribuna
Relembre o crime
À época, a vítima contou ter sido pega ‘de surpresa’ pelo homem, que, segundo ela, não aceitava o término do relacionamento.
“Entrou na loja e falou: ‘Estou aqui para fazer o serviço e provar para você que a medida protetiva não funciona, e que nem seu pai nem ninguém vai impedir o que vim fazer'”, lembrou Fernanda.
Mulher foi baleada na cabeça, mão e tórax em Peruíbe (SP)
Arquivo Pessoal
A vítima relatou que, na data do ocorrido, o homem apareceu na papelaria sem avisar, desrespeitando a medida protetiva que o obrigava a manter distância dela. Durante a breve conversa antes de atirar, segundo ela, o suspeito a acusou de tê-lo humilhado por ‘estar feliz’ e por acionar as autoridades.
“Inventou coisas da cabeça dele sobre eu estar ‘vivendo uma vida muito feliz’ pela cidade. Disse que não admitia isso”, lembrou . “Disse que eu o estava humilhando pelo fato de pedir medida protetiva”.
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