Quem é Wolney Queiroz, substituto de Lupi no Ministério da Previdência

Wolney Queiroz assume o Ministério da Previdência, após a saída de Carlos Lupi

Wolney Queiroz assume o Ministério da Previdência após a saída de Carlos Lupi – Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados/ND

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva escolheu o ex-deputado federal Wolney Queiroz para assumir o Ministério da Previdência.

A liderança da pasta ficou vaga nesta sexta-feira (2) após Carlos Lupi pedir demissão do cargo. A decisão do ministro foi influenciada pela repercussão das fraudes no INSS, que podem ter provocado um rombo de R$ 6,3 bilhões.

Wolney Queiroz começou a carreira política com 19 anos

Wolney Queiroz tem 52 anos, nasceu em Caruaru, no Pernambuco. Como informado pelo portal Metrópoles, é filho de José Queiroz de Lima, ex-prefeito da cidade pernambucana.

É filiado ao PDT desde 1992, quando tinha apenas 19 anos. Foi eleito vereador de Caruaru no ano seguinte.

Wolney Queiroz é o atual secretário-executivo do Ministério da Previdência

Wolney Queiroz já atuava como secretário-executivo do Ministério da Previdência – Foto: Divulgação/Planalto/ND

Na Câmara Municipal, foi vice-presidente da Casa Legislativa, e presidiu a Comissão de Orçamento e Finanças.

Assumiu como deputado federal em 1995. Desde lá, exerceu seis mandatos consecutivos, mas perdeu a última eleição, em 2022.

Foi líder da oposição na Câmara dos Deputados no último ano do governo Bolsonaro, assumindo o cargo de Alessandro Molon (PSB).

Como informado pelo portal Uol, Wolney Queiroz e Carlos Lupi têm carreiras políticas próximas. Os deputados participaram de diverso eventos juntos, como um ato promovido pela governadora Raquel Lyra (PSD) e divulgado pelo PDT.

Queiroz era secretário-executivo do Ministério da Previdência e já assumiu liderança da pasta interinamente em 2024, durante viagem de Lupi para a Espanha. Além disso, o ex-deputado é presidente estadual do PDT.

Carlos Lupi deixou o cargo de ministro da Previdência nesta sexta-feira – Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados/ND

Fraudes no INSS

Segundo a investigação, entidades cobravam, sem autorização, mensalidades de aposentados e pensionistas. Os desvios ocorreram entre 2019 e 2024 e podem chegar a R$ 6,3 bilhões.

O presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, foi demitido em 23 de abril. Ele foi substituído pelo procurador federal Gilberto Waller Júnior.

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