CAPS Samaúma é habilitado pelo Ministério da Saúde e deve receber recurso federal de mais de R$ 397 mil por ano


Ao todo, estado tem novo centros habilitados pelo Ministério da Saúde, que destina recurso federal para custeio de serviços. CAPS Samaúma é habilitado pelo Ministério da Saúde e deve receber recurso de mais de R$ 397 mil anual
Arquivo pessoal
O Centro de Atenção Psicossocial Samaúma (Caps II) agora está habilitado pelo Ministério da Saúde e deve receber o recurso federal de R$ 397.035 por ano. Ao todo, o estado tem nove centros habilitados, sendo que dois deles estão em Rio Branco. Por mês, o valor enviado é de R$ 33.086,25.
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A portaria que habilita o centro é a de número 522, de 26 de abril e reforça incentivos à área de saúde mental do município. No Caps Samaúma, são atendidas 415 pessoas por mês, sendo uma média de 30 atendimentos por dia e 85 acolhimentos de casos novos no mês.
A saúde mental no estado foi debatida nos últimos meses devido ao aumento de demanda, tendo sido tema de audiência pública na Assembleia Legislativa do Acre.
É orientado que pacientes com sintomas graves, como tristeza constante, isolamento social, delírio, alucinação, mania de perseguição, agressividade e crise de abstinência, procurem o Caps Samaúma.
Analdemyra Moreira, coordenadora da rede de atenção psicossocial da Secretaria Municipal de Saúde de Rio Branco, pontua que existem algumas portas de entradas no serviço, mas garante que a demanda é muito maior do que o que é oferecido.
Segundo ela, é inegável que a pandemia puxou esse aumento e agora, em parceria com o Ministério Público, estão correndo atrás de se adequar e atender os casos que cabem ao setor primário. Com oito psicólogos atendendo em unidades de referência em saúde na capital, ela diz que há uma fila de mil pessoas aguardando o serviço, algumas delas esperando há 3 anos pelo atendimento.
Analdemyra conta que desde 2021 toda a documentação para a habilitação do Caps já estava aprovada pelo Ministério da Saúde e aguardando a publicação da portaria.
“O que muda é apenas a forma, o custeio, o financiamento do serviço que não é só pra prefeitos, como desde 2018 tínhamos um acordo extrajudicial, perante ao MP, estavam disponibilizando a equipe assistencial, mas todas as outras despesas eram da prefeitura, agora o que muda é que vamos ter um suporte, uma ajuda para o custeio, um pouco mais de R$ 33 mil por mês para utilizar no serviço, na conta de energia, combustível, material de expediente, alimentação, tudo isso pode ser custeado com o recurso do Ministério”, disse.
Emelym Daniela Souza, coordenadora estadual da Rede de Atenção Psicossocial da Secretaria de Saúde do estado (Sesacre).
“O Ministério da Saúde também aumentou a verba mensal, essa verba estava fixa há uns anos e agora aumentou para CAPS e isso é muito bom porque as prefeituras têm essas queixas de falta de verba e agora vem um recurso federal”, reforça.
Caps Samaúma está habilitado pelo Ministério da Saúde
Val Fernandes/Asscom
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