Índia assume bombardeio no Paquistão que deixou mortos e feridos nesta terça

Bombardeio no Paquistão mata pelo menos oito pessoas

Bombardeio no Paquistão mata pelo menos oito pessoas – Foto: Reprodução/Redes Sociais/ND

A Índia realizou um bombardeio no Paquistão nesta terça-feira (6), na região da Caxemira. Ao menos oito pessoas morreram e 12 ficaram feridas.

As Forças Armadas da Índia assumiram a autoria do ataque. O governo indiano alegou que faz parte da operação Sindoor, que teve como alvo infraestruturas terroristas.

Segundo informações preliminares, uma criança está entre as vítimas.

Como divulgado pelo portal Uol, foram ouvidas explosões em diversas cidades do país. Na cidade de Muzaffarabad, testemunhas alegaram que houve corte de energia.

O governo indiano alega que a área atingida faz parte do seu território, e que está sendo ocupada pelo Paquistão.

A Índia ainda alega que ataques terroristas são organizados e direcionados àquela localização. Instalações militares paquistanesas não foram atacadas.

Explosões do bombardeio no Paquistão foram ouvidas em diferentes cidades no país

Explosões do bombardeio no Paquistão foram ouvidas em diferentes cidades no país – Foto: Reprodução/R7/ND

Paquistão declarou que haverá resposta

O porta-voz do exército paquistanês, o tenente-general Ahmed Chaudhry, declarou que as forças armadas vão responder ao ataque indiano.

O primeiro-ministro do Paquistão, Shehbaz Sharif, condenou o ataque nas redes sociais, o classificando como “ato de guerra”.

“O Paquistão tem todo o direito de dar uma resposta adequada a este ato de guerra imposto pela Índia, e uma resposta adequada está sendo dada”, afirmou Sharif.

Paquistão prometeu resposta ao ataque do exército indiano – Foto: Reprodução/R7/ND

Bombardeio no Paquistão pode ser represália a atentado

Os ataques desta terça são uma possível represália ao atentado na Caxemira Indiana. Homens armados mataram 26 pessoas na cidade turística de Pahalgam, em 22 de abril.

O governo indiano também pretende cortar os recursos hídricos ao Paquistão.

“A água que pertence à Índia e que até agora fluía para fora será retida para servir aos interesses da Índia e será utilizada dentro do país”, declarou o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, em um discurso público.

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