Veja o ciclo de vida do Aedes aegypti conforme o clima catarinense

O ciclo de vida do Aedes aegypti varia conforme o clima catarinense

Veja o ciclo de vida do Aedes aegypti conforme o clima catarinense – Foto: Reprodução/Prefeitura de Brusque/ND

O ciclo de vida do Aedes aegypti varia conforme o clima catarinense. A temperatura tem papel determinante na proliferação, influenciando diretamente o número de gerações anuais do inseto em cada região.

Conforme o levantamento da Epagri (Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de SC), em áreas mais quentes, como o litoral, o mosquito completa mais ciclos de vida por ano, enquanto nas regiões frias, como o Planalto Sul, a atividade do vetor é consideravelmente menor.

Ciclo de vida do Aedes aegypti

O mosquito Aedes aegypti, transmite a dengue, a zika e a chikungunya. Por serem insetos de sangue frio, não conseguem regular a temperatura corporal, o que torna o desenvolvimento sensível às variações climáticas.

No verão, o ciclo de vida do Aedes aegypti pode levar de 10 a 15 dias, enquanto no inverno esse processo se estende para cerca de 30 dias.

Litoral registra maior número de gerações

O estudo que embasa o sistema considerou todo o território catarinense e revelou grandes diferenças entre as regiões:

  • Litoral: entre 18 e 22 gerações por ano
  • Oeste: entre 14 e 17 gerações anuais
  • Planalto Norte: entre 10 e 13 gerações
  • Planalto Sul: entre 5 e 9 gerações, o menor número registrado

Em média, o estado de Santa Catarina apresenta 19 gerações do mosquito por ano, o que equivale a cerca de 1 a 2,5 ciclos por mês.

Dados baseados em clima, não em número de mosquitos

Os resultados foram obtidos com base na rede de estações meteorológicas da Epagri e calculam o tempo estimado para o mosquito passar do ovo à fase adulta, quando se torna um vetor de doenças. Importante destacar que os dados indicam o potencial de proliferação, não o número real de mosquitos presentes.

Veja o ciclo de vida do Aedes aegypti conforme o clima catarinense

O ciclo de vida do Aedes aegypti varia conforme o clima catarinense – Foto: Divulgação/Decom/ND

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