Mulher é investigada por intolerância religiosa após sugerir que pessoas de religião de matriz africana ‘vão para o inferno’


Conteúdo foi publicado por ela em uma rede social, mas deletado após repercussão. Vídeo foi replicado em tom de crítica por outro usuário e viralizou. Suspeita é de Bombinhas, no Litoral Norte de Santa Catarina. Mulher é investigada por intolerância religiosa após vídeo viralizar
Redes sociais/ Reprodução
Uma mulher de 18 anos é investigada por intolerância religiosa após publicar um vídeo em uma rede social sugerindo que pessoas de religião de matriz africana “vão para o inferno”. Segundo a Polícia Civil, a suspeita é moradora de Bombinhas, no Litoral Norte de Santa Catarina.
O conteúdo foi deletado pela suspeita após a repercussão. O vídeo foi replicado em tom de crítica por outro usuário, no entanto, e viralizou. Mais de 1,5 milhão de usuários tinham visto a publicação até a noite de quarta-feira (7).
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O vídeo é dividido em duas imagens:
Na primeira, a suspeita aparece em uma foto com a seguinte legenda: “pov: você tem cara de ser tranquilinha”;
Em complemento, a segunda figura mostra uma pessoa com trajes típicos de religião de matriz africana abraçando alguém de outra crença. Enquanto a primeira diz “eu respeito sua religião”, a outra retruca com um pensamento “pena que você vai para o inferno”.
A investigação deve durar 30 dias. Segundo a Polícia Civil, a investigada poderá responder pelo crime previsto no art. 20 da lei 7.716/89 (praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça), no contexto das redes sociais, com pena de 2 a 5 anos de reclusão e multa.
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