Glaucoma, DMRI e retinopatia diabética: como prevenir e tratar doenças oculares?


Uma das principais causas de cegueira irreversível no mundo pode ser controlada até mesmo sem cirurgia convencional; entenda Instituto de Olhos Dr. Araken
Divulgação
O glaucoma é uma das principais causas de cegueira irreversível no mundo e é frequentemente chamado de “ladrão silencioso” da visão. Isso ocorre porque, na maioria dos casos, ele se desenvolve de forma lenta e assintomática, sem sinais evidentes de que a visão está sendo afetada. Quando os sintomas se tornam visíveis, os danos ao nervo óptico podem ser significativos, muitas vezes irreparáveis.
O Conselho Brasileiro de Oftalmologia estima que 1,7 milhão de pessoas devem ter glaucoma no Brasil.
Por isso, o Instituto de Olhos Dr. Araken oferece diagnóstico precoce e opções terapêuticas para tratamento, incluindo colírios, laser e cirurgias minimamente invasivas, para preservar sua visão. (veja mais detalhes abaixo)
O que é o glaucoma?
O glaucoma é um grupo de doenças oculares caracterizado pelo aumento da pressão intraocular, que pode danificar o nervo óptico, essencial para a visão. Embora a pressão alta no olho seja um fator de risco significativo, o glaucoma pode ocorrer também em pessoas com pressão ocular normal. Existem diferentes tipos de glaucoma, sendo os mais comuns o glaucoma primário de ângulo aberto e o glaucoma de ângulo fechado.
Como prevenir?
A principal forma de prevenir o glaucoma é o diagnóstico precoce. Para isso, é fundamental realizar exames oftalmológicos regulares a partir dos 40 anos, especialmente se houver histórico familiar da doença. O teste mais comum é a medição da pressão ocular, mas outros exames, como a avaliação do campo visual e a tomografia de coerência óptica, também são cruciais para identificar o problema.
A adoção de hábitos saudáveis, como uma alimentação equilibrada, a prática regular de exercícios físicos e a proteção contra a exposição excessiva à luz solar (utilizando óculos de sol adequados), podem ajudar a manter a saúde ocular. Além disso, o controle de doenças como diabetes e hipertensão é essencial, pois essas condições aumentam o risco de desenvolvimento do glaucoma.
Tratamento e controle
Embora o glaucoma não tenha cura, ele pode ser controlado com o tratamento adequado. O uso de colírios anti-glaucomatosos, tratamentos a laser e, em alguns casos, cirurgia, são opções que visam diminuir a pressão ocular e prevenir a progressão da doença
Tem mais de 50 anos? Já ouviu falar em DMRI?
Instituto de Olhos Dr. Araken
Divulgação
A Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI) é uma das principais causas de perda de visão entre pessoas com mais de 50 anos
A Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI) é uma das principais causas de perda de visão entre pessoas com mais de 50 anos. Essa condição afeta a mácula, a parte central da retina responsável pela visão detalhada, essencial para atividades cotidianas como ler, dirigir e reconhecer rostos. Embora a DMRI não cause cegueira total, ela pode comprometer significativamente a qualidade de vida, levando à perda da visão central, um dos aspectos mais importantes da visão humana.
O que é a DMRI?
A DMRI é dividida em duas formas: a forma seca (não exsudativa) e a forma úmida (exsudativa). A forma seca é a mais comum e se caracteriza por uma degeneração gradual das células da mácula, levando à perda lenta e progressiva da visão central. Já a forma úmida é mais agressiva e envolve o crescimento de novos vasos sanguíneos sob a retina, que podem vazar líquido e sangue, resultando em cicatrizes e perda acelerada da visão.
A DMRI afeta milhões de pessoas em todo o mundo, e estima-se que cerca de 10 milhões de pessoas nos Estados Unidos sofram dessa condição. No Brasil, com o envelhecimento da população, a prevalência da doença também tem aumentado. Dados recentes indicam que aproximadamente 1 milhão de brasileiros possuem DMRI em algum estágio, sendo que muitos desconhecem a condição até que ela já tenha afetado a visão de forma significativa.
Detecção no início muda o tratamento
O diagnóstico precoce da DMRI é fundamental para a preservação da visão. A detecção inicial permite que os médicos intervenham antes que a perda de visão se torne irreversível. O exame mais utilizado para diagnosticar a DMRI é o fundo de olho, onde o oftalmologista observa a retina em detalhes, procurando por sinais de degeneração macular, como depósitos amarelados chamados drusas ou áreas de atrofia da retina. Outros exames complementares, como a tomografia de coerência óptica (OCT), podem ser realizados para visualizar com precisão a espessura da retina e identificar a presença de vazamentos ou sangramentos associados à DMRI úmida.
Tratamento da DMRI tem mudado a vida dos pacientes
Embora não exista cura para a DMRI, avanços nos tratamentos têm proporcionado um controle eficaz da progressão da doença, especialmente na forma úmida. Nos últimos anos, as injeções intravítreas, que é oferecido pelo Instituto de Olhos Dr. Araken, tornaram-se a principal abordagem terapêutica para pacientes com DMRI úmida, mostrando resultados impressionantes na preservação da visão.
Essas injeções envolvem a aplicação de medicamentos diretamente no olho, mais especificamente no vítreo, a parte gelatina que preenche o interior do olho. Os medicamentos administrados têm como objetivo bloquear os fatores de crescimento de novos vasos sanguíneos (como o VEGF – Fator de Crescimento Endotelial Vascular), que são responsáveis pela formação dos vasos sanguíneos anormais e pelo vazamento de fluido, um dos principais causadores da perda de visão na DMRI úmida.
Os medicamentos mais comuns para tratamento da DMRI úmida incluem:
• Bevacizumabe (Avastin)
• Ranibizumabe (Lucentis)
• Aflibercepte (Eylea)
Essas injeções são administradas com intervalos que variam entre 4 e 8 semanas, dependendo da resposta do paciente. Estudos demonstraram que essas medicações podem não apenas estabilizar a visão, mas também melhorar a acuidade visual em muitos pacientes. A frequência das injeções pode diminuir ao longo do tempo, caso o tratamento consiga controlar a progressão da doença.
Fatores de risco
Embora não seja possível prevenir a DMRI completamente, alguns fatores de risco podem ser controlados.
O tabagismo, por exemplo, é um dos principais fatores que aumentam o risco de desenvolvimento da DMRI, e estudos mostram que a cessação do tabagismo pode diminuir as chances de progressão da doença.
Além disso, uma dieta rica em antioxidantes e ácidos graxos ômega-3 pode ajudar na saúde da retina.
Manter um acompanhamento regular com um oftalmologista é essencial, especialmente para aqueles com mais de 50 anos ou com histórico familiar de DMRI.
Retinopatia diabética: A silenciosa ameaça à visão que afeta milhões de brasileiros
Instituto de Olhos Dr. Araken
Divulgação
A retinopatia diabética é uma das complicações mais graves do diabetes e uma das principais causas de cegueira evitável no mundo. Silenciosa e progressiva, essa doença afeta os vasos sanguíneos da retina – a parte do olho responsável por captar as imagens que enxergamos – e, se não tratada a tempo, pode levar à perda total da visão.
Segundo dados recentes da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), cerca de 40% dos pacientes com diabetes tipo 1 e até 20% dos que têm diabetes tipo 2 desenvolvem algum grau de retinopatia após 10 anos de convivência com a doença.
O que é a retinopatia diabética?
A retinopatia ocorre quando o excesso de glicose no sangue danifica os vasos sanguíneos da retina. Com o tempo, esses vasos podem se romper, vazar líquido ou crescer de forma anormal, prejudicando a visão.
A doença é dividida em dois estágios principais:
• Retinopatia não proliferativa: estágio inicial, caracterizado por microaneurismas e pequenos vazamentos nos vasos. Muitas vezes, não apresenta sintomas visíveis.
• Retinopatia proliferativa: estágio avançado, quando novos vasos anormais se formam e podem causar hemorragias, descolamento de retina e cegueira.
Quais são os sintomas?
Nos estágios iniciais, a retinopatia diabética pode não causar nenhum sintoma. Por isso, é fundamental realizar exames oftalmológicos periódicos. À medida que a doença avança, podem surgir:
• Visão embaçada
• Manchas escuras ou pontos flutuantes (conhecidos como “moscas volantes”)
• Dificuldade para enxergar à noite
• Perda súbita da visão (em casos mais graves)
Como é feito o diagnóstico?
O exame mais comum é o mapeamento de retina, que permite visualizar em detalhes os vasos e estruturas da retina. Em casos específicos, o oftalmologista pode solicitar exames complementares como:
• Retinografia
• Angiografia fluoresceínica
• Tomografia de coerência óptica (OCT)
Existe tratamento?
Sim. O tratamento depende do estágio da doença e pode incluir:
• Controle rigoroso do diabetes: manter a glicemia, a pressão arterial e o colesterol sob controle é essencial.
• Aplicação de laser (fotocoagulação): usada para selar vasos com vazamentos e impedir o avanço da doença.
• Injeções intraoculares de medicamentos antiangiogênicos: ajudam a reduzir a formação de vasos anormais.
• Cirurgia (vitrectomia): indicada em casos graves, como hemorragias vítreas ou descolamento de retina.
Prevenção é o melhor remédio
A melhor forma de prevenir a retinopatia diabética é o acompanhamento constante do diabetes, com consultas regulares ao oftalmologista. A recomendação da SBD é que pessoas com diabetes façam exames de retina ao menos uma vez por ano, mesmo sem sintomas.
Um alerta silencioso
A história da retinopatia diabética é, muitas vezes, marcada pelo atraso no diagnóstico. Por isso, campanhas de conscientização têm ganhado força em unidades de saúde e centros especializados. A perda de visão pode ser evitada na maioria dos casos — desde que a doença seja identificada e tratada precocemente.
Médico Responsável: Dr. Guilherme Daher – CRM 168.399
Bookmark the permalink.