Detentos constroem iates de luxo na Grande Florianópolis

Apenados constroem iates de luxo em indústria naval na Grande Florianópolis

Detentos constroem iates de luxo em indústria naval na Grande Florianópolis – Foto: MFX/GOVSC/ND

Dez iates de luxo são construídos por mês na Colônia Agrícola de Palhoça, na Grande Florianópolis. Cerca de 70 detentos trabalham diretamente na construção das embarcações.

Eles também atuam nas áreas de montagem de eletrônicos, produção de móveis, confecção de uniformes, entre outras frentes industriais.

Construção de iates de luxo faz parte de política de ressocialização

Política de ressocialização movimenta R$ 28 milhões em Santa Catarina

Política de ressocialização movimenta R$ 28 milhões em Santa Catarina – Foto: MFX/GOVSC

Os trabalhos dos detentos ocorrem em uma área externa a Colônia Agrícola, em uma indústria naval da região.

Segundo a Sejuri (Secretaria de Estado de Justiça e Reintegração Social) o trabalho é uma política de ressocialização. O valor arrecadado com os iates de luxo, assim como outras práticas laborais, é dividido em três partes.

  • 50% do salário vai para a família do apenado.
  • 25% ajudam a custear a própria permanência dele no sistema prisional.
  • 25% restantes são depositados em uma poupança, que só pode ser acessada após o cumprimento da pena.

A cada dez detentos em Santa Catarina, três trabalham. São 8.392 pessoas em atividades remuneradas, representando 30% da população carceraria, enquanto o índice nacional é de 23,8%.

O trabalho dos apenados movimentou R$ 28 milhões em Santa Catarina em 2024.

Construção de iates de luxo garante poupança para detento – Foto: MFX/GOVSC

No total, 51 das 53 unidades prisionais do estado têm parcerias com empresas privadas ou órgãos públicos. Das unidades que oferecem prática laboral, em 32 são exercidas em área externa — como a Colônia Agrícola.

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