Cárcere privado e ameaças: procurador é preso pela 3ª vez por violência contra mulheres em Cuiabá


Em 2017, procurador foi preso por ameaçar uma garota de programa, mas permaneceu no cargo após decisão da Assembleia. Em 2023, voltou a ser preso, suspeito de manter outra jovem, também garota de programa, de 19 anos, em cárcere privado em um condomínio da capital. Procurador da ALMT é preso por manter garota de programa em cárcere privado em MT
Reprodução
O procurador da Casa de Leis, Benedito César Correa Carvalho, de 54 anos, foi preso em flagrante neste sábado (10) por manter uma adolescente de 16 anos em cárcere privado em um condomínio de Cuiabá. Essa é a terceira vez que ele é preso por crimes contra mulheres.
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Ele deve responder por sequestro e cárcere privado, ameaça, exploração sexual de menor e uso de drogas. A adolescente foi resgatada em segurança.
Em 2017, o procurador foi preso por ameaçar uma garota de programa, mas continuou no cargo após decisão da Assembleia. Em 2023, foi novamente preso, suspeito de manter uma jovem de 19 anos em cárcere privado em um condomínio da capital.
Segundo a Polícia Militar, a adolescente foi resgatada durante a madrugada, depois de uma denúncia sobre um homem armado e gritos de socorro no condomínio. Com ajuda do porteiro, os policiais subiram até o imóvel.
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As equipes arrombaram o apartamento e encontraram uma segunda porta trancada. Ao abri-la, encontraram o homem no quarto e a adolescente no banheiro. No local, também foram apreendidos uma faca e uma porção de drogas.
À polícia, a adolescente contou que conheceu o procurador por um site e que, depois de usarem drogas, ele começou a ameaçá-la. O homem também tentou enganar a polícia dizendo que estava sendo roubado, o que foi descartado.
Em nota, a Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) repudiou o ato de violência cometido pelo servidor e informou que ele já havia sido afastado por meio de um processo administrativo disciplinar, que está em fase final de conclusão. O órgão também afirmou que tomará as medidas cabíveis.
“Esclarecemos que o órgão já havia tomado providências contra o servidor por meio de afastamento funcional em processo administrativo disciplinar, que se encontra em fase final de conclusão”, diz trecho da nota.
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