Morte e destruição marcaram uma das maiores rebeliões em presídios de MS há quase 20 anos


Há cerca de duas décadas, em maio de 2006, os presídios de segurança máxima de Mato Grosso do Sul foram palco de uma das mais violentas rebeliões da história do estado. O motim, que se espalhou por mais de 70 unidades prisionais do Brasil, foi atribuído a facções criminosas que atuam dentro do sistema carcerário. Morte e destruição marcaram uma das maiores rebeliões em presídios de MS há quase 20 anos
O motim começou em 14 de maio de 2006, quando os detentos tomaram o controle de estabelecimentos penais, durante a visita do Dia das Mães, provocando incêndios, depredações e deixando um rastro de destruição.
Na época, a TV Morena esteve no local e registrou os danos causados nas celas e áreas comuns, mostrando a dimensão da rebelião.
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Conforme a polícia, entre os líderes apontados pela polícia estava José Claudio Arantes, conhecido como “Tio Arantes”, acusado de comandar os ataques em Campo Grande. Além da capital, as cidades de Dourados, Três Lagoas e Corumbá também foram atingidas pela onda de violência, causada pelas facções criminosas.
A rebelião ficou marcada por tomada de estabelecimentos prisionais; motins e confrontos com agentes.
Arquivo TV Morena
A rebelião ficou marcada por tomada de estabelecimentos prisionais; motins e confrontos com agentes; ameaças a órgãos de segurança; mortes e sequestros de funcionários. Um detento do Presídio de Segurança Máxima de Campo Grande foi decapitado.
As imagens da época revelam cenários de caos: celas carbonizadas, armas escondidas e a sensação de insegurança que pairou sobre o sistema penitenciário. O episódio segue como uma das maiores rebeliões já registradas em Mato Grosso do Sul.
A iniciativa integra as celebrações pelos 60 anos da TV Morena. As reportagens que marcaram a trajetória da emissora estão disponíveis na Globoplay, enquanto as publicações semanais no ‘Memórias TV Morena’ irão relembrar as principais coberturas dessas seis décadas de história
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