Novo gerente do Figueirense diz que ‘não tem elenco rachado’ e fala em ‘mudar ambiente’

Novo gerente de futebol do Figueirense substituiu Wilson

Daniel Kaminski é o novo gerente de futebol do Figueirense – Foto: Patrick Floriani/FFC/ND

O novo gerente de futebol do Figueirense, Daniel Kaminski, foi apresentado oficialmente nesta quarta-feira (14). O dirigente chegou para substituir Wilson, que deixou o posto na semana passada, e de pronto tentar ‘apagar o incêndio’ que é o clube estar na lanterna da Série C do Brasileiro.

Kaminski, com fala ponderada, não se esquivou das perguntas sobre o ambiente interno do clube e de como isso reflete dentro de campo nos jogadores.

Sem nenhuma vitória na Terceira Divisão, o gerente de futebol terá como função passar tranquilidade aos jogadores sobre o que acontece fora das quatro linhas, ter nomes alinhados com o técnico Pintado sobre possíveis reforços e ter relação com a diretoria. Sobre o clima no grupo, ele respondeu de pronto:

“Não existe elenco rachado. A primeira coisa é deixar esse ambiente leve, tirar algumas coisas assim que talvez deixem eles inseguros, não só os atletas como staff, comissão técnica e funcionários, para a gente poder criar esse ambiente onde vai trazer o resultado no campo”.

Ainda sem ganhar na Série C, tem pela frente o Ituano no Scarpelli, no domingo às 19h, o Figueira tem que dar a volta por cima o quanto antes para não se complicar. Segundo Daniel Kaminski, há condições de colocar o clube nos trilhos.

“O Figueirense hoje é lanterna, mas não condiz com o que a gente tem aqui hoje e com a grandeza do clube. O elenco que a gente tem não é para ser lanterna de competição nenhuma, então esses atletas têm condição de entregar um pouco mais. A questão de reforços as possibilidades vão bater na nossa porta e a gente está sempre monitorando.

Como o Pintado também chegou a pouco tempo, a gente vai avaliar o elenco e ver o que a gente pode fazer. Eu senti isso que emocionalmente eles estão mais abalados e não conseguem entregar 100%, então até a abertura da janela a gente vai conseguir avaliar bem e decidir como fazer”, disse.

Daniel Kaminski e Leonardo Rodrigues, CEO interino do Figueira – Foto: Jorge Jr./ND

Maior dificuldade

“Eu entendo as mudanças que fazem parte do futebol, fazem parte da nossa vida. O maior desafio vai ser blindar o nosso departamento de futebol e construir um ambiente de segurança onde eles podem trabalhar com tranquilidade. É um clube grande, onde tem pressão e cobrança, então vai ser administrar esse ambiente com o que vem de fora até as vitórias chegarem”.

Pedido para a torcida

“A gente tem um torcedor que está machucado, está há muito tempo sofrendo, que cria expectativa e eu entendi nessa virada do ano na montagem do elenco que se criou uma expectativa alta no torcedor. Quem sou eu de chegar aqui e pedir para o torcedor mais um voto de confiança, mas é um momento de união em um clube do tamanho do Figueirense. União de torcida, departamento de futebol, diretoria, imprensa, de quem for até a gente conseguir esses resultados, eu preciso dos resultados”.

Acerto com o Figueirense

“Na sexta-feira o Tadeu (José Tadeu Cruz) me liga, eu não tinha contato com ele, falou que tinha recebido meu currículo, tinha referências muito boas minhas, e perguntou se eu estaria disposto a trabalhar no Figueirense. Na hora falei que não tinha como dizer não ao Figueirense, não sabia quanto teria para oferecer e estava disposto. Foi tudo muito rápido, fiz questão de estar na viagem no sábado. O contato foi com o Tadeu e porque eu já havia trabalhado com o Pintado, isso pesou muito. Não tive contato nenhum com o Lages, sei quem é pelo histórico dele no futebol, o contato foi através do Tadeu com anuência do Pintado”.

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