Fake news sobre Janja: AGU exige remoção de conteúdo falso no TikTok e redes da Meta

Fake news sobre Janja: AGU exige remoção de conteúdo falso no TikTok e redes da Meta

Fake news sobre Janja: AGU exige remoção de conteúdo falso no TikTok e redes da Meta – Foto: Reprodução

A AGU (Advocacia-Geral da União) deu prazo de 24 horas para que as plataformas TikTok e Meta (controladora de Facebook, Instagram e WhatsApp) removam conteúdos considerados falsos envolvendo a primeira-dama do Brasil, Janja Lula da Silva. A medida foi tomada na última quarta-feira (14), após denúncia formal da Secom (Secretaria de Comunicação da Presidência), em resposta à disseminação de fake news sobre Janja durante viagem oficial à Rússia.

Entre as publicações apontadas como falsas, circula uma imagem da primeira-dama ao lado de várias malas, com a alegação de que ela teria se envolvido em um esquema de desvio de verbas relacionadas a fraudes no INSS para financiar a viagem. O conteúdo afirma ainda que Janja teria sido interceptada por um funcionário em um aeroporto russo, o que, segundo a AGU, é completamente falso.

Fake news sobre Janja: uma ameaça à democracia e à imagem internacional

De acordo com a AGU, as fake news sobre Janja violam não apenas a honra da primeira-dama, mas também representam ameaça à democracia brasileira e podem comprometer a imagem do país nas relações diplomáticas. A presença desse tipo de desinformação em redes sociais de grande alcance, como Facebook e WhatsApp, amplia os riscos, segundo o órgão.

Fake news sobre Janja não foi o primeiro ‘climão’ em viagem à China – Foto: Ricardo Stuckert/PR/ND

Caso não removam os conteúdos listados nas notificações extrajudiciais, as plataformas poderão responder por omissão culposa, segundo a AGU. A instituição argumenta que “as mensagens têm o condão de confundir o público interno sobre tema relevante (relações diplomáticas) e sensível (missão oficial do Estado brasileiro)”.

Polêmica na China além da fake news sobre Janja

A primeira-dama também foi alvo de controvérsias durante a recente visita de Lula à China. Na terça-feira (13), em reunião com o presidente chinês Xi Jinping, Janja pediu a palavra para comentar o impacto negativo das redes sociais no Brasil, sobretudo em relação às mulheres e crianças. A intervenção teria causado desconforto entre autoridades chinesas.

Presidente Lula e o Presidente da República Popular da China, Xi Jinping, durante a cerimônia de assinatura de Atos, no Palácio do Povo. Pequim - China. - Foto: Ricardo Stuckert/PR

Presidente Lula e o Presidente da República Popular da China, Xi Jinping, durante a cerimônia de assinatura de Atos, no Palácio do Povo. Pequim – China. – Foto: Ricardo Stuckert/PR

Lula saiu em defesa da esposa durante coletiva à imprensa. Ele explicou que foi ele quem solicitou ao líder chinês a possibilidade de enviar um representante de confiança para tratar de questões digitais no Brasil, especialmente sobre o TikTok. Xi Jinping respondeu que o Brasil tem total soberania para regular ou até banir plataformas digitais em seu território, segundo o presidente.

*Com informações de R7 e Estadão Conteúdo

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