PF assume fiscalização de CACs em julho; orçamento terá reforço de R$ 20 milhões, anuncia ministério

Governo destinou R$ 20 bilhões para a corporação. Valor, no entanto, é inferior aos R$ 30 milhões que a própria PF havia estimado como o custo para assumir a fiscalização. O Ministério da Justiça e Segurança Pública informou nesta quinta-feira (15) que a Polícia Federal assume, a partir de 1º de julho, a responsabilidade pela fiscalização dos CACs, como são conhecidos os colecionadores de armas, atiradores esportivos e caçadores registrados.
Atualmente, essa responsabilidade é do Exército. A transferência para a Polícia Federal foi determinada pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e consta do chamado decreto das armas, assinado em julho de 2023.
O texto previa que a fiscalização passaria à PF a partir de 1º de janeiro de 2025.
Entretanto, a própria PF pediu prorrogação porque não havia recebido recursos para criar a estrutura necessária para assumir a função, o que incluía a contratação de funcionários terceirizados (relembre no vídeo abaixo).
Ministério da Justiça prorroga início da fiscalização de CACs
Nesta quarta, o Ministério da Justiça anunciou, em nota, a transferência de R$ 20 milhões à Polícia Federal para as ações necessárias. Esse valor, porém, é inferior aos R$ 30 milhões que a própria PF havia estimado como o custo para assumir a fiscalização.
Também na nota, o secretário-executivo no ministério, Manoel Carlos de Almeida Neto, informou que serão criadas delegacias de Controle de Armas em todas as capitais do país e no Distrito Federal, além de 96 Núcleos de Controle de Armas em delegacias da PF no interior do país.
O trabalho em todo o país será gerenciado por uma Coordenação Geral de Controle de Armas.
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