Exumação do corpo da irmã de médico preso por suspeita de matar esposa envenenada ocorrerá em 1 semana


Polícia suspeita que Nathalia Garnica também tenha sido vítima de envenenamento. Entenda semelhanças entre mortes dela e de Larissa Rodrigues, ambas ocorridas neste ano. Nathalia Garnica é irmã de médico suspeito de matar Larissa Rodrigues e morreu um mês antes da professora
Arquivo pessoal
A XX definiu nesta sexta-feira (16) quando será realizada a exumação do corpo de Nathalia Garnica, irmã do médico Luiz Antonio Garnica, preso suspeito de matar envenenada a esposa, Larissa Rodrigues, em Ribeirão Preto (SP).
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O procedimento será realizado no dia 23 de maio, próxima sexta-feira, às 10h, no Cemitério de Pontal (SP).
O pedido de exumação foi feito pela Polícia Civil, que suspeita que Nathalia também tenha sido vítima de um envenenamento. A autorização da Justiça ocorreu na última quarta-feira (14).
O procedimento será feito pelo Instituto Médico Legal (IML) para realização de um exame toxicológico. O corpo de Nathalia está sepultado no mesmo túmulo onde Larissa foi enterrada.
Mortes semelhantes
Larissa, de 37 anos, foi encontrada morta no apartamento em que vivia com o médico em 22 de março. O laudo toxicológico apontou envenenamento pela substância conhecida popularmente como “chumbinho”.
O exame necroscópico descartou sinais de violência, mas apontou que ela teve lesões no pulmão e no coração, assim como a irmã de Garnica, que morreu aos 42 anos em fevereiro deste ano, após um infarto, mesmo não tendo problemas de saúde aparentes.
Além disso, a proximidade das mortes chama atenção dos investigadores.
Corpos de Nathalia Garnica e Larissa Rodrigues estão sepultados no mesmo túmulo, em Pontal (SP).
Reprodução/EPTV
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Professora morta: investigações em andamento
A morte da professora de pilates Larissa Rodrigues é tratada inicialmente como um homicídio qualificado na fase de inquérito policial, procedimento que resultou nas prisões temporárias do médico Luiz Antonio Garnica, marido da vítima, e da mãe dele, Elizabete Arrabaça.
A Polícia Civil e o Ministério Público suspeitam que um pedido de divórcio de Larissa, que pouco tempo antes havia descoberto uma relação extraconjugal do marido, pode ter motivado o crime.
Além disso, suspeitam da sogra dela, a última pessoa a estar no apartamento da vítima antes da morte da professora.
Tanto Garnica quanto Elizabete negam envolvimento na morte de Larissa. Eles entraram com um pedido liminar de habeas corpus, que foi rejeitado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). A decisão colegiada e definitiva sobre o pedido ainda não foi emitida pelo órgão.
A professora de pilates Larissa Rodrigues morreu em Ribeirão Preto, SP, em março deste ano
Arquivo pessoal
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