Lula reinaugura Palácio Gustavo Capanema e entrega Ordem do Mérito Cultural no Rio


Cerimônia no Centro do Rio marca retomada de premiação suspensa desde 2019 e celebra 40 anos do Ministério da Cultura. Palácio Capanema, no Rio de Janeiro, será reinaugurado em 20 de maio
Nesta terça-feira (20), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reinaugurou o Palácio Gustavo Capanema, no Centro do Rio de Janeiro, após uma década fechado para reformas (veja aqui detalhes do prédio).
O evento, que contou com a presença da ministra da Cultura, Margareth Menezes, celebrou a entrega da Ordem do Mérito Cultural (OMC) a 111 personalidades e 14 instituições brasileiras, em reconhecimento a contribuições para a diversidade cultural do país.
A solenidade, com o tema ’40 anos do MinC: Democracia e Cultura’, destacou a retomada de políticas públicas para o setor.
Inaugurado originalmente em 1945, o Palácio Gustavo Capanema é um ícone do modernismo brasileiro, projetado por Lúcio Costa e Oscar Niemeyer, com consultoria de Le Corbusier. Após sete anos de obras, o espaço reabre como centro cultural e administrativo, abrigando escritórios do Ministério da Cultura e do Iphan.
Palácio Gustavo Capanema, em foto de 2014
Alexandre Macieira/Riotur
A reabertura permite que o público explore o edifício, tombado desde 1948:
Destaques da restauração:
Painéis artísticos: Obras de Candido Portinari e Paulo Osir, incluindo murais que retratam cenas sociais e culturais do Brasil.
Mobiliário original: Peças modernistas restauradas, como sofás curvos e poltronas, mantendo o design da década de 1940.
Terraço-jardim: Projeto de Roberto Burle Marx, agora aberto à visitação pública.
Lula em evento com prefeitos
Mais cedo, em Brasília, Lula enfrentou reações mistas durante a 26ª Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, organizada pela Confederação Nacional de Municípios (CNM). O presidente foi vaiado ao subir no palco e durante partes do discurso, mas também recebeu aplausos ao defender o atendimento a gestores municipais.
O evento reuniu cerca de 12 mil gestores públicos, incluindo prefeitos e secretários. Em resposta às críticas sobre decisões do STF, Lula defendeu a negociação política como solução para conflitos federativos.
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