Garimpeiros eram ameaçados de morte e obrigados a trabalhar para grupo criminoso do AP, diz PF


Suspeito de ser um dos integrantes da organização criminosa, foi preso nesta terça-feira (20) em Oiapoque. Ele estava foragido desde setembro de 2024.  Operação Boulanger em Oiapoque
Polícia Federal/Divulgação
Um homem suspeito de participar de um grupo criminoso que invadia garimpos no Norte do Amapá e na Guiana Francesa, e sob ameaça de morte obrigava os trabalhadores a prestarem serviços para organização foi preso pela Polícia Federal (PF) nesta terça-feira (20) no bairro do Nova Esperança, em Oiapoque. 
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Segundo a PF, o suspeito estava foragido desde setembro de 2024, quando foi realizada a operação Boulanger. 
À época, os agentes identificaram que suspeitos chegavam nos locais de interesse e obrigavam os garimpeiros a trabalhar para a organização. 
A investigação apontou que os trabalhadores viviam em constante ameaça de morte, com fuzis apontados para suas cabeças, em regime de trabalho análogo à escravidão. Há informações de que um dos garimpeiros foi morto durante este período. 
Além disso, os reféns foram privados de qualquer meio de comunicação. Os líderes da ação tiveram suas prisões preventivas decretadas, estando dois presos aguardando extradição da Guiana Francesa e três presos no Brasil.
 O homem preso nesta terça foi encaminhado à sede da PF. 
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