Pesca da tainha começa tímida no Sul de SC e pescadores aguardam avanço da frente fria

Imagens de pessoas realizando a pesca da tainha, para fazer referência ao tema da matéria que a baixa coleta deste peixe até o momento

Pesca da tainha começa tímida na região Sul de SC  – Foto: Cristian Cruz/Divulgação

A pesca da tainha é uma das atividades mais tradicionais do Sul de Santa Catarina, sendo fonte primária de renda para diversas famílias. Com a safra liberada para os pescadores desde o primeiro dia de maio, a Colônia Z-33, sediada no município do Rincão, totalizou, nesses 20 dias, menos de uma tonelada pescada.

Segundo Maria Aparecida Luciano, presidente da Colônia de Pescadores Z-33, no ano de 2023, 110 toneladas foram capturadas na região. Já no ano de 2024, houve uma redução significativa na pesca, totalizando a coleta de 70 toneladas.

“O peixe ainda é pouco porque a água está muito quente e não tem vento sul. Só quem consegue algum pescado é o povo com redes corriqueiras de 100 metros”, relata a presidente.

Com a chegada da frente fria e do vento sul, estima-se que a água do mar esfrie, o que deve favorecer o aumento da presença desses na região.

Pesca da tainha tem cota máxima estabelecida

No estado catarinense, a cota liberada para a pesca da tainha foi definida pelo Governo Federal, com o valor máximo de 1,1 mil toneladas. Essa coleta é permitida apenas em determinados meses, com o tempo variando conforme a modalidade de captura de cada pescador.  Confira:

Arrasto de praia: essa modalidade tem o período mais longo, podendo pescar de 1º de maio a 31 de dezembro;

  • Emalhe anilhado: pode pescar de 15 de maio a 31 de julho;
  • Emalhe de superfície (até 10 AB): a pesca é permitida de 15 de maio a 15 de outubro;
  • Emalhe de superfície (acima de 10 AB): pode pescar de 15 de maio a 31 de julho;
  • Cerco/traineira: a pesca está liberada de 1º de junho a 31 de julho.
Imagem de um senhor perto de um barco de pesca, para fazer alusão ao valor máximo de pesca da tainha permitido

Cota máxima estabelecida para Santa Catarina é de 1200 toneladas – Foto: Allan Carvalho/PMF/Divulgação/ND

Essas datas seguem uma portaria do Ministério da Pesca e Aquicultura e do Ministério do Meio Ambiente, que definem os períodos para a captura da espécie.

 

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