Roedores raros criados em laboratório serão soltos na natureza após exames no Reino Unido; veja


Espécie ameaçada sofreu queda de 70% na população desde os anos 2000; grupo nasceu no zoológico de Londres e deve ser liberado em 30 dias. Roedores são parte de espécie em extinção
Divulgação/Zoológico de Londres
O primeiro grupo de arganazes-avelã, uma espécie rara de roedor, criado em laboratório vai ser liberado na natureza. O experimento foi feito em Londres como parte de um programa de conservação que tenta evitar a extinção dos animais.
Os filhotes nasceram no zoológico de Londres, após a reprodução de arganazes resgatados da natureza. Depois do nascimento, foram acompanhados de perto pela equipe do zoológico até atingirem a fase adulta.
Animais passaram por exames antes de serem liberados na natureza
Zoológico de Londres
Segundo os pesquisadores, a população desses roedores sofreu uma redução de mais de 70% desde os anos 2000, principalmente por causa da perda de habitat, fragmentação florestal e mudanças climáticas.
Nesta semana, os arganazes passaram por uma bateria de exames de saúde para avaliar se estavam prontos para voltar à natureza. Eles foram anestesiados e tiveram coração, pulmões, olhos e dentes avaliados, para garantir que estavam saudáveis o suficiente para a reintrodução.
Animais vão ser liberados na natureza em um mês
Zoológico de Londres
Cada animal recebeu um microchip de identificação para que os especialistas possam acompanhar seu desempenho após a soltura — e garantir que estão se adaptando bem ao ambiente natural.
O grupo é composto por nove animais, mas só três deles são resultado da reprodução. A previsão é que a liberação ocorra em cerca de 30 dias.
Animais passaram por exames
Zoológico de Londres
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