Brasil investiga 17 suspeitas de Síndrome Respiratória e Nervosa das Aves

Brasil investiga 17 suspeitas de Síndrome Respiratória e Nervosa das AvesESTADÃO CONTEÚDO

A atualização mais recente da plataforma de Síndrome Respiratória e Nervosa das Aves, do Ministério da Agricultura, publicada às 19h, mostra que há 17 investigações de suspeita de gripe aviária em andamento no País. As investigações estão em andamento com coleta de amostra e sem resultado laboratorial conclusivo.

As investigações são em plantas comerciais: em uma granja de pintinhos de cinco dias em Ipumirim (SC) e em um abatedouro de aves em Aguiarnópolis (TO). Outras nove suspeitas são investigadas em aves de subsistência em Capela de Santana (RS), Concórdia (SC), Angélica (MS), Jardim (MS), Belo Horizonte (MG), Salitre (CE), Quixadá (CE), Eldorado do Carajás (PA) e Abel Figueiredo (PA). Há ainda seis suspeitas envolvendo aves silvestres em Porto Alegre (RS), Jaguari (RS), Castelo (ES), Belo Horizonte (MG), Ilhéus (BA) e Icapuí (CE). Uma suspeita em aves de subsistência em Gaurama (RS) foi descartada.

Essas investigações são corriqueiras no sistema de defesa agropecuária nacional. A influenza aviária de alta patogenicidade (vírus H5N1) é uma doença de notificação obrigatória imediata aos órgãos oficiais de defesa sanitária animal do País. Produtores rurais, técnicos, proprietários, prestadores de serviço, pesquisadores e demais envolvidos com a criação de animais devem notificar imediatamente os casos suspeitos da doença ao Serviço Veterinário Oficial (SVO).

Até o momento, há um caso confirmado de gripe aviária (influenza aviária de alta patogenicidade, H5N1) em granja comercial no País, em Montenegro, em um matrizeiro de aves na Região Metropolitana de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. No total, o País já registrou 164 casos da doença em animais silvestres no País (sendo 160 em aves silvestres e 4 em leões-marinhos), 3 focos em produção de subsistência, de criação doméstica, e 1 em produção comercial, somando 168 ao todo no País.

Em relação aos países que suspenderam importações de carne de aves advindas do território brasileiro, três novos mercados (Albânia, Namíbia e Índia) o fizeram de forma integral. As nações juntam-se a China, União Europeia, México, Iraque, Chile, Filipinas, África do Sul, Jordânia, Peru, Canadá, República Dominicana, Uruguai, Malásia, Argentina, Timor-Leste, Marrocos, Bolívia, Sri Lanka e Paquistão.

Angola, por sua vez, optou por restringir as compras do Rio Grande do Sul. A decisão acompanha a já tomada por Arábia Saudita, Coreia do Sul, Turquia, Reino Unido, Bahrein, Cuba, Macedônia, Montenegro, Cazaquistão, Bósnia e Herzegovina, Tajiquistão, Ucrânia, Rússia, Bielorrússia, Armênia e Quirguistão. Apenas Emirados Árabes Unidos e Japão limitaram a suspensão limitada ao município gaúcho de Montenegro.

À noite, o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, informou que a Coreia do Sul flexibilizou as suspensões sobre a importação de frango brasileiro. A partir de agora, o país asiático proibindo apenas a importação de carne de aves e derivados provenientes do Rio Grande do Sul.

Alguns países já estão revendo o seu protocolo. Por exemplo, a Rússia regionalizou (ao Rio Grande do Sul) e, agora, a Coreia do Sul acabou de nos avisar que também está regionalizando”, disse Fávaro a jornalistas após participar de encontro do presidente Lula e do presidente da Angola, João Lourenço, com representantes de produtores rurais.

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