Com aumento de 11%, fluxo no aeroporto de Rio Branco chega a mais de 80 mil de abril a junho


Pelo menos 723 pousos e decolagens foram realizados entre 1º de abril e 31 de junho deste ano. Percentual de aumento é em comparação com mesmo período do ano passado. Aeroporto de Rio Branco registra aumento de 11% no nº de passageiros
Tácita Muniz/G1
O fluxo no Aeroporto Internacional de Rio Branco registrou aumento de 11% no número de passageiros no segundo trimestre de 2023, que compreende os meses de abril a junho, em comparação com o mesmo período do ano passado. O balanço foi divulgado nesta quinta-feira (3) pela Vinci Airports, empresa que administra o terminal.
O percentual corresponde a mais de 86 mil passageiros que passaram pelo aeroporto neste período.
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No acumulado dos seis primeiros meses, o aeroporto teve um percentual de crescimento de 2,4%, com 183 mil passageiros.
Já no comparativo com 2019, ano que antecedeu a pandemia de Covid-19, o tráfego de passageiros no aeroporto de Rio Branco aumentou 17% no segundo trimestre de 2023.
O Aeroporto da capital teve 723 pousos e decolagens entre 1º de abril e 31 de junho de 2023, um aumento de 29% em relação ao mesmo período de 2022, e um total de 1.549 no primeiro semestre do ano, 18% a mais do que no ano passado.
Problemas
Apesar dos números, passageiros de Rio Branco ainda enfrentam problemas com questões aéreas, chegando até a afetar programações culturais. O show da cantora Pitty, que estava agendado para o próximo dia 26 de agosto, foi cancelado na última quarta-feira (2) por falta de voos para a capital na data marcada.
As empresas aéreas Latam e Gol são as únicas que operam no estado acreano. A Azul deixou de operar em 2016. Em março deste ano, com o objetivo de ampliar a mobilidade aérea entre Acre, a Secretaria de Assuntos Federativos do Estado se reuniu com representantes da companhia aérea com intuito de alinhar a volta dos voos na região.
Para Cruzeiro do Sul, no interior do Acre, a situação é ainda mais complicada, pois apenas uma companhia aérea opera voos com destino à cidade, e em dias alternados, no período noturno.
Para debater esses problemas, foi realizada em maio a reunião do Parlamento Amazônico que reuniu mais de 60 parlamentares do Norte, a fim de discutir o desenvolvimento e dificuldades de acesso a estados da região.
Privatização
Em janeiro de 2022, a empresa, que tem sede na França, assumiu os aeroportos da capital acreana e de Cruzeiro do Sul. O Contrato de Concessão assinado com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) tem duração de 30 anos. A Vinci Airports arrematou sete terminais da Região Norte no leilão de abril de 2021 na bolsa de valores em São Paulo.
Ao todo, 22 aeroportos do país, divididos em três blocos, foram privatizados durante a 6ª Rodada de concessão. O leilão atraiu interessados para todos os blocos e garantiu ao governo federal uma arrecadação inicial de R$ 3,302 bilhões.
VÍDEOS: g1

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