Desembargador Júnior Alberto toma posse como presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Acre


Magistrado fica à frente da Justiça Eleitoral acreana até 2025 e sucede o desembargador Francisco Djalma. Posse ocorreu nessa quinta-feira (10) e foi acompanhada por autoridades. Desembargador Júnior Alberto tomou posse nessa quinta-feira (10)
Sérgio Vale/Arquivo pessoal
Desembargador Júnior Alberto tomou posse nessa quinta-feira (10)
Sérgio Vale/Arquivo pessoal
O desembargador Júnior Alberto tomou posse como presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Acre (TRE-AC) nessa quinta-feira (10). O magistrado estará à frente da Justiça Eleitoral acreana até 2025 e sucede o desembargador Francisco Djalma.
A solenidade de posse contou com a presença de autoridades, como : Membros da Corte Eleitoral, o presidente do TJ-AC em exercício, desembargador Luís Camolez, presidente da Assembleia Legislativa, deputado Luiz Gonzaga, membro do Conselho Nacional de Justiça, Marcos Vinícius Jardim; prefeito Tião Bocalom; presidente da OAB/AC, Rodrigo Aiache; o procurador do Estado, Leonardo Rosa, que também representou o governador Gladson Cameli; e o Procurador-Geral do Ministério Público Estadual, Celso Jerônimo.
“A Justiça Eleitoral é uma instituição que representa a todos os cidadãos, sem distinção de cor, raça, religião ou classe social, e é nosso dever assegurar que cada voz seja ouvida e cada voto seja exercido de forma livre e consciente”, disse o novo presidente do TRE-AC durante a posse.
O magistrado nasceu em Brasiléia, interior do Acre, é casado e tem dois filhos. É formado em direito pela Universidade Federal do Acre (Ufac) com pós-graduação em poder judiciário pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Perfil
O desembargador começou como auxiliar judiciário do TRE-AC, após ser aprovado em um concurso público em 1991. Na época, exerceu serviços também com chefe de gabinete da diretoria geral, assessor da presidência e diretor geral de secretaria.
Em 1994, ingressou, também por meio de concurso, no quadro de servidores permanentes do Ministério Público Federal (MPF-AC) no cargo de técnico processual, onde permaneceu até julho de 1995, quando então foi aprovado em terceiro lugar para o cargo de juiz de Direito substituto do Poder Judiciário Estado do Acre.
Iniciou sua jurisdição na Comarca de Sena Madureira, onde também atuou como juiz eleitoral da 3ª Zona, conduzindo o processo eleitoral nas eleições municipais de 1996.
A partir do ano de 1998 foi designado o exercício na Vara de Execuções Penais da Comarca da Capital, bem como para função de juiz-auxiliar da Presidência do Tribunal de Justiça, período em que também exerceu a jurisdição em outras unidades judiciárias de Rio Branco.
Em 1999 foi promovido por merecimento para a titularidade da 2ª Vara Cível da Comarca de Cruzeiro do Sul, onde também atuou como juiz eleitoral da 4ª Zona.
Em 2001, Júnior Alberto foi promovido por antiguidade para a titularidade da 3ª Vara de Família da Comarca de Rio Branco, onde permaneceu até a promoção ao desembargo. Foi também membro das 1ª e 2ª Turmas Recursais dos Juizados Especiais Cíveis e Criminais, atuando como presidente da 1ª Turma.
Foi membro do TRE-AC, na classe de juiz de direito, biênio 2011/2013, designado para atuar como juiz gestor das metas nacionais de nivelamento da magistratura, em cooperação com o Conselho Nacional de Justiça.
Além dessas funções, atuou como vice-presidente e diretor financeiro da Associação dos Magistrados do Acre (Asmac), nos anos de 2008 a 2013. Exerceu, mediante prorrogação de competência, a jurisdição nas comarcas de Bujari, Capixaba, Acrelândia, Plácido de Castro, Brasiléia, Xapuri Manuel Urbano, Tarauacá, Feijó e Mâncio Lima.
Foi empossado como desembargador em maio de 2014, após ser escolhido pelo critério de merecimento. Presidiu a 2ª Câmara Cível do TJ-AC, no biênio 2017-2019 e foi corregedor-geral no biênio 2019-2021.
O desembargador foi vice-diretor da Escola do Poder Judiciário do Acre (Esjud) durante o biênio 2021-2023 e, atualmente, é ouvidor-geral do TJ-AC e presidente da 2ª Câmara Cível, bem como coordenador do Comitê Gestor de Proteção de Dados (COGPD).
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