Ministra dos Povos Indígenas adia participação em festival e deve chegar ao Acre neste sábado (2)


Ministra Sônia Guajajara era aguardada nesta sexta-feira (1º) para o Festival Mariri, em Tarauacá, interior do estado. Festividade termina no próximo dia 7 na Aldeia Mutum. Ministra Sônia Guajajara desembarca no Acre nesta sexta-feira (1º) para o Festival Mariri em Tarauacá
WALLACE MARTINS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Por conta de problemas com voo, a ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, cancelou a participação na abertura do Festival Mariri, na Aldeia Mutum, que fica às margens do Rio Gregório, em Tarauacá, no interior do Acre. Inicialmente, foi informado que a vinda da ministra havia sido cancelada por problemas com voo, mas a assessoria de Sônia Guajajara atribuiu a mudança na agenda a despachos internos do ministério. Por meio de nota, a assessoria também informou que a ministra deve chegar ao Acre neste sábado (2).
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“Devido a necessidade de despachos internos no MPI, a agenda da ministra foi remanejada, mas a ida ao Acre está mantida e prevista para a manhã deste sábado (2/9)”, disse.
A vinda da ministra havia sido confirmada pelo gabinete da governadora em exercício, Mailza Gomes. Uma cerimônia de recepção seria realizada para a comitiva da ministra no Aeroporto Internacional de Cruzeiro do Sul Marmud Camli, na AC-405, km 14.
Do aeroporto, a ministra seguiria para a Aldeia Mutum, onde seria recebida pelo Povo Yawanawá. O Mariri Yawanawá, como é chamado pelos indígenas, começa nesta sexta (1) e termina no próximo dia 7. Durante a semana de celebração, a aldeia é visitada por turistas e pessoas de diversas regiões do mundo.
Festival Mariri
É uma semana de cânticos, reza, dança, cura, da expressão artística e cultural e espiritual. “Todos os Yawanawá já chegaram na Aldeia Mutum, está tudo preparado, chega a ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara”, confirmou Joaquim Tashka, coordenador geral dos festivais.
A abertura da festival contará com a deputada federal e presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), Joênia Wapichana, a deputada federal de Minas Gerais (MG) Célia Xakriabá e representantes do governo estadual.
“Todos os anos, o Mariri celebra a vida, nossos ancestrais e a espiritualidade Yawanawá . Paramos uma vez por ano para fazer isso. Vamos celebrar também meus 50 anos”, celebrou.
Festival celebra a cultura do Povo Yawanawá
Jardy Lopes/Arquivo pessoal
Público de quase 2 mil pessoas
Ainda segundo o coordenador, é esperado que quase duas mil pessoas passem pela aldeia durante a festividade. O festival é um dos mais tradicionais do estado e ocorre desde 2013.
Durante a celebração, os turistas têm acesso ao chá ayahuasca, usam rapé de tabaco e a vacina do sapo.
“Vêm pessoas do mundo todo celebrar com a gente. O Mariri Yawanawá é muito intrínseco, é uma cura pessoal, até nós da aldeia esperamos o ano todo pelo ele. Paramos para celebrar a vida, a natureza”, concluiu.
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