Após ser condenado por matar esposa na frente do filho, homem pega mais de 9 anos de prisão por tráfico de drogas


Euclides Alves de Oliveira estava na tornozeleira eletrônica, quando foi pego com mais de 11 quilos de droga em Rio Branco. O acusado já respondia por homicídio qualificado por ter matado a esposa em 2018. Euclides Alves de Oliveira, além de ser condenado por homicídio qualificado, agora responde também por tráfico de drogas
Reprodução
O motorista de aplicativo Euclides Alves de Oliveira, condenado a mais de 23 anos por ter matado a esposa na frente do filho por ciúmes, voltou a ser condenado, mas desta vez por tráfico de drogas. No dia 4 de maio deste ano, 1ª Vara do Tribunal do Júri de Rio Branco condenou Oliveira a 23 anos e 4 meses de prisão por homicídio qualificado contra a esposa, porém, antes disso, o homem havia sido preso em flagrante com mais de 11 quilos de drogas no bairro Rosalinda, em Rio Branco.
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De acordo com o segundo processo, que tramita na 4ª Vara Criminal da Comarca de Rio Branco, no dia 2 de maio deste ano, Euclides estava dentro de um carro com mais de 11 quilos de droga, além de arma de fogo e munição. Na época, ele estava cumprindo a pena em regime semiaberto, com uso da tornozeleira eletrônica.
À polícia, ele havia explicado que era motorista de aplicativo e fazia as corridas em um carro alugado e que teria recebido dinheiro para transportar a droga. Ele havia saído para o regime semiaberto há cerca de um ano.
Quando foi condenado pela morte da esposa, o homem já estava preso devido ao segundo crime que respondia. A ficha criminal de Oliveira inclui tráfico de drogas, homicídio qualificado e violência doméstica.
Na nova decisão, de 25 de agosto, o motorista pegou 9 anos e três meses de prisão e ainda deve pagar 635 dias-multa pelo crime de tráfico de drogas.
Jéssica dos Santos de Paula foi morta na frente do filho
Arquivo pessoal
Matou a mulher
Euclides Alves de Oliveira foi condenado a 23 anos e quatro meses de prisão por matar a mulher, Jéssica dos Santos de Paula, na frente do filho deles em outubro de 2018. Oliveira foi julgado no dia 4 de maio deste ano na 1ª Vara do Tribunal do Júri de Rio Branco, após mais de quatro anos do crime.
A sentença determinou que o taxista cumpra a pena inicialmente em regime fechado e não pode recorrer em liberdade. Euclides de Oliveira vai cumprir por homicídio qualificado por motivo fútil, feminicídio, violência doméstica e crime cometido na frente do filho.
Ele segue preso no Complexo Penitenciário de Rio Branco.
Jéssica foi morta no dia 23 de outubro de 2018 na cidade de Cobija, na Bolívia, mas o caso foi encaminhado para ser investigado no Acre em junho de 2019 e o acusado foi pronunciado a júri popular pela 1ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Rio Branco.
Segundo informações do processo, o acusado e Jéssica tinham se separado e depois reataram o relacionamento, mas ele soube que ela teria se relacionado com outra pessoa durante o período em que estavam separados.
Depois de reatar o relacionamento, Euclides Oliveira descobriu que a mulher estava trocando mensagens com a mesma pessoa. O crime ocorreu após ela receber uma ligação sem identificação. Os dois brigaram e a mulher pulou em cima dele, foi quando ele pegou a arma e atirou nela. Jéssica morreu no local.
VÍDEOS: g1

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