Mais de 10 dias após fugas em presídio de Rio Branco, detentos ainda não foram encontrados


Adileudo Nunes de Matos e Jamaicon Silva Santos fugiram da Unidade Penitenciária 04, conhecida popularmente como UP4, entre o dia 2 e o dia 4, respectivamente. Iapen-AC vai apurar fuga. Jamaicon Silva Santos (esq.) e Adileudo Nunes de Matos (dir.) fugiram da Unidade Penitenciária 04
Arquivo/Iapen-AC
Pouco mais de 10 dias após dois detentos fugirem de unidade penitenciária de Rio Branco, Adileudo Nunes de Matos e Jamaicon Silva Santos ainda não foram localizados. Eles fugiram da Unidade Penitenciária 04, conhecida popularmente como UP4, entre o dia 2 e o dia 4, respectivamente.
Leia mais
Em menos de três dias, dois detentos fogem de unidade penitenciária de Rio Branco
O Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen-AC), confirmou ao g1 que os dois detentos seguem em fuga, e que as forças policiais seguem acompanhando o caso. O Iapen não informou se os fugitivos foram avistados por testemunhas recentemente.
Após a fuga, o Iapen disse que abriu um procedimento administrativo para apurar as fugas. O instituto não detalhou como os detentos saíram da unidade prisional. Adileudo Nunes de Matos trabalhava na horta da unidade e fugiu no sábado. Jamaicon Silva Santos trabalhava no Polo Moveleiro e escapou nessa segunda.
“Ambos estavam dentro dos critérios exigidos para trabalho externo”, resumiu o Iapen-AC.
Morte e rebelião no presídio
No último dia 31, o detento Edivan da Silva Dias, de 38 anos, foi assassinado durante o banho de sol no Pavilhão K do Complexo Prisional de Rio Branco. Outros dois presos confessaram o crime e contaram que usaram uma faca artesanal, também chamada de estoque, para furar a vítima por vingança.
O Instituto de Administração Penitenciária do Acre (Iapen-AC) lamentou, por meio de nota, a morte do detento e manifestou o apoio aos familiares.
No dia 26 de julho, detentos do Presídio de Segurança máxima Antônio Amaro iniciaram uma rebelião que durou mais de 24 horas, se estendendo até o dia 27. Cinco presos foram mortos por membros de uma facção rival – três deles foram decapitados. Toda a dinâmica e motivação devem ser esclarecidas nos inquéritos abertos pela Polícia Civil.
O primeiro é conduzido pela Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoas (DHPP) e o outro conduzido pelo Departamento Técnico-Científico, para traçar como iniciou a rebelião dentro da unidade.
Mais de 40 dias após a ocorrência, o secretário Coronel José Américo Gaia argumentou nessa quinta-feira (14) que os trabalhos investigativos ainda não foram concluídos e as equipes precisam analisar várias imagens do dia do ocorrido.
Reveja os telejornais do Acre

Bookmark the permalink.